domingo, 6 de dezembro de 2009

DESCRIÇÃO E INDICAÇÕES DO TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA



Transplante de medula óssea é um procedimento cirúrgico em que se transplanta medula óssea saudável para um paciente com uma função deficiente de medula óssea, geralmente em conseqüência de uma quimioterapia ou radioterapia para tratamento de um câncer. A medula óssea saudável pode ser do próprio paciente, extraída antes da quimioterapia ou radioterapia (auto-enxerto), ou de um doador (homoenxerto).


Descrição:
A medula óssea é um tecido adiposo mole, encontrado no interior dos ossos. Ela produz as células sangüíneas (glóbulos vermelhos, plaquetas e glóbulos brancos). Quando o paciente desenvolve uma doença das células do sangue (anemias, leucemias ou linfomas) ou quando o tratamento do câncer (quimioterapia e radioterapia) lesa ou destrói a medula óssea, um transplante de medula óssea pode salvar a vida do paciente. Os pacientes necessitam de transplantes de medula óssea ou porque eles têm contagens perigosamente baixas de glóbulos brancos (que são necessários para combater as infecções) em conseqüência dos tratamentos do câncer ou porque têm câncer no sangue.

Os pacientes submetidos a um transplante de medula óssea normalmente são tratados em centros especializados e permanecem em uma unidade especial (Unidade de Transplante de Medula Óssea), para limitar a exposição às infecções.

A medula óssea doada deve ser compatível com o tipo tecidual do paciente. Ela pode provir do próprio paciente, de um parente (geralmente um irmão ou irmã alógeno) ou de um doador sem parentesco (nos Estados Unidos, do programa de doação de medula óssea nacional que conta com mais de 700.000 doadores potenciais). Os doadores são escolhidos com base nos resultados de exames de sangue especiais, chamados de tipagem de antígenos de HLA (veja antígenos HLA).

A medula óssea é extraída do doador no centro cirúrgico, enquanto o paciente (doador) está anestesiado (sob anestesia geral). Parte da medula óssea do paciente (doador) é removida da parte superior do osso do quadril (crista ilíaca). A medula óssea é filtrada, tratada e transplantada imediatamente ou congelada e armazenada para uso posterior. O transplante de medula óssea é passado para o paciente (receptor) através de um cateter intravenoso e é transportado naturalmente para as cavidades dos ossos onde a medula cresce rapidamente e substitui a medula óssea antiga.

Indicações:
O transplante de medula óssea pode ser recomendado em:

- doenças caracterizadas por deficiência da medula óssea, causada por:
- glóbulos vermelhos (anemia aplásica)
- glóbulos brancos (leucemia ou linfoma)
- tratamentos agressivos contra o câncer (quimioterapia, radioterapia)
- doenças hereditárias (genéticas), como: talassemia

- doenças do sistema imune (imunodeficiência), como:
- neutropenia congênita
- síndrome da imunodeficiência combinada grave

A cirurgia de transplante de medula óssea não é recomendada para:

- pacientes com doenças do coração, rins, pulmões ou fígado
- pacientes com diabetes melito insulino-dependente (DMID)
- pacientes com outras doenças que podem limitar a sobrevida

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Novos bancos públicos de sangue de cordão





Novos bancos públicos de sangue de cordão entram em funcionamento até dezembro. A expansão da Rede BrasilCord, que reúne os bancos públicos de sangue de cordão umbilical, será iniciada pela região Sul, com a inauguração da unidade de Santa Catarina até outubro. Mas outras unidades já estão em fase final para entrar em funcionamento.

Em Pará e Brasília, a previsão de início das atividades é até dezembro.Ceará e Porto Alegre devem ganhar seus bancos no início de 2010. Os profissionais destas unidades foram treinados pela equipe do Instituto Nacional de Câncer (INCA), instituição responsável pela coordenação da Rede BrasilCord. Os treinamentos sempre são aplicados para as enfermeiras que vão trabalhar nas maternidades, com a coleta de cordões, e os técnicos que estarão nos laboratórios, processando o material para congelamento.

Para a farmacêutica bioquímica Liane Rohsig, a semana que passou no banco de cordão do INCA foi essencial para o trabalho que vai desempenhar em Porto Alegre. "Já tenho experiência com o processo de criopreservação (congelamento), mas o processo com sangue de cordão é diferente", explica. No Rio Grande do Sul, o banco de cordão está sendo instalado no Hospital de Clínicas, que conta com maternidade. "Isso vai facilitar e agilizar todo o fluxo de coleta e processamento do material porque os cordões vão ser captados na nossa maternidade", conta Liane.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por meio do Fundo Social, financia o projeto de expansão da Rede BrasilCord, com investimentos de R$ 31,5 milhões. A verba, gerenciada pela Fundação do Câncer, será utilizada para construção de oito novas unidades da Rede, que hoje conta com quatro bancos: INCA, Hospital Albert Einstein (São Paulo), Hemocentro da Unicamp (Campinas) e Hemocentro de Ribeirão Preto.

A meta é armazenar 50.000 unidades de cordão, número que, somado aos doadores voluntários de medula óssea, é considerado ideal para atender à demanda por transplantes no Brasil. Para contemplar a diversidade genética do povo brasileiro, a proposta é que existam bancos em todas as regiões do país. Os demais bancos a serem construídos serão instalados em Pernambuco, no Paraná e em Minas Gerais.

domingo, 4 de outubro de 2009

CÂNCER DE MAMA


Fugindo um pouco do assunto principal do blog, mas por uma boa causa: o mês de outubro é o mês da conscientização contra o câncer de mama. Não podemos deixar de fazer os exames!
Um abraço a todas!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

BENDITO SANGUE DO CORDÃO UMBILICAL!!!


Sangue do Cordão Umbilical e Placentário - SCUP

O Ministério da Saúde lançou no final de setembro de 2004 uma rede pública de bancos de armazenamento de sangue de cordão umbilical e placentário, a BrasilCord, para o atendimento de pacientes que necessitam de células tronco e que aguardam transplantes de medula óssea.
Atualmente, o Brasil soma 2.500 indicações anuais para transplante de medula óssea, das quais 1.500 não encontram um doador com laços de parentesco e compatibilidade genética.
A ABRALE contribuirá com o projeto esclarecendo a população e médicos obstetras sobre a importância da doação.
Abaixo, algumas respostas para as dúvidas mais freqüentes sobre a doação do sangue do cordão umbilical:

O que é o sangue de cordão umbilical e placentário (SCUP)?

Devido às dificuldades de se encontrar doadores de medula óssea, busca-se fontes alternativas de células progenitoras. Pesquisas demonstraram que, durante a gestação,
O sangue de cordão umbilical é uma fonte rica de células progenitoras. Após o parto, o sangue que permanece no cordão umbilical e na placenta, contendo células progenitoras é geralmente descartado. A partir dessa descoberta, as células progenitoras obtidas do sangue de cordão umbilical vêm sendo utilizadas em modelos terapêuticos onde é indicado o transplante de medula óssea.

Qual a principal utilização do sangue de cordão umbilical?

O uso terapêutico comprovado é a reconstituição de células do sangue, substituindo a medula óssea nos pacientes que não têm doador.

Como é feita a coleta de sangue de cordão umbilical?

A doação do sangue do cordão umbilical não começa na coleta. Ela passa por várias etapas:

1 - Triagem: as mães dispostas a doar passam por uma triagem desde o pré-natal. São excluídas aquelas que apresentarem doenças genéticas e histórico de neoplasia, entre outros, e aquelas que tenham deixado de realizar pelo menos duas consultas no pré-natal.

2 - Coleta: passada a triagem, o sangue do cordão é coletado tanto em partos naturais quanto em cesáreas. A coleta é acompanhada por três formulários: um relatório do histórico clínico materno e familiar, um histórico do parto do recém-nascido e um termo de consentimento livre e esclarecido, que regulariza a doação do material. Também é retirada uma amostra de sangue materno para a triagem sorológica de doenças como hepatites e Aids.

3 - Análise: o material coletado é acondicionado sob refrigeração. Depois, passar por uma contagem do número de células e de volume. Se esses números forem baixos, a unidade coletada é desprezada. Caso apresente um número adequado de células tronco, a unidade é processada e armazenada em local próprio.

4 - Consulta com a mãe e o bebê: há uma consulta com a mãe, de dois a seis meses após o nascimento, para novos exames de sangue e observação do estado geral do bebê. Caso tenha ocorrido alguma anormalidade, a unidade de células tronco é descartada. Só após esses exames a unidade tem sua tipagem realizada e disponibilizada no registro de doadores.

Quais são os procedimentos necessários para a doação?

Podem doar mães com menos de 36 anos, cujo bebê venha a nascer com idade gestacional maior de 35 semanas e peso maior que 2 kg. Algumas exigências devem ser cumpridas antes da coleta, similares às requeridas para doação de sangue. Antes do parto, a mãe deverá passar por uma triagem clínica (entrevista). Segundo a legislação brasileira, entre 60 e 180 dias após o parto, a mãe deverá retornar ao banco de sangue para uma nova entrevista e coleta de sangue para a realização dos testes laboratoriais.

O que garante a qualidade do material armazenado?

O sangue do cordão umbilical passa por vários testes e é armazenado em locais específicos até a liberação final, após o retorno da mãe para a coleta de nova amostra de sangue.

Que paciente pode ser tratado com esse tipo de célula tronco?

O número de células tronco que vem do cordão e da placenta é geralmente insuficiente para transplantar pessoas adultas. Portanto, crianças e adultos de tamanho pequeno ou médio (até 50 kg) podem receber as células progenitoras provenientes de cordão umbilical. Para adultos, uma bolsa de sangue não basta. Se houver mais de uma compatível e número de células suficiente, é possível realizar o transplante dessas células progenitoras em adultos.

Por quanto tempo as células tronco do sangue do cordão umbilical podem ficar armazenadas?

O processo de armazenamento de células tronco se faz em nitrogênio líquido, sendo esse processo denominado criogênese.
Até o momento, a mais antiga amostra de células tronco de sangue do cordão descongelada tinha 15 anos e estava intacta. Outros tipos de células humanas preservadas com sucesso por criogênese mantêm-se viáveis por mais de 55 anos, inclusive células tronco. Por isso, em tese, quando processadas corretamente, as células progenitoras podem ficar preservadas por décadas.

Pode-se doar o sangue do cordão umbilical de um bebê para o BrasilCord para uso exclusivo na mesma criança, caso ela precise no futuro?

O BrasilCord foi criado para ser um banco público, sendo assim todo paciente que precisar, se houver compatibilidade, poderá usar o material doado. A probabilidade de uma pessoa precisa das próprias células durante seus primeiros 20 anos - período em que se admite que as células congeladas se mantenham viáveis - é de apenas 1 em 20mil, pois uma de suas principais utilizações é no tratamento da leucemia.
Nesses casos, o transplante de sangue de cordão do próprio indivíduo é contra-indicado, já que o transplante alogênico (de terceiros) apresenta melhores resultados. Outra limitação é a quantidade de células obtidas de um único cordão pode servir para o tratamento de pacientes com, no máximo, 60 kg. Por meio dos bancos públicos, é possível combinar cordões geneticamente compatíveis e tratar pacientes de maior peso.

Quanto custa a coleta e o armazenamento do sangue do cordão?
A coleta e armazenamento de cada unidade custa em torno de U$ 3.000 para o SUS. Já a importação de unidades de sangue de cordão umbilical vindas de centros internacionais fica em US$ 32 mil.

Existem bancos semelhantes no exterior?
No exterior existem mais de cem bancos, com mais de 130 mil unidades de cordão congeladas.

Por que doar o sangue do cordão umbilical?
Ao doar o sangue do cordão umbilical, você ajuda a salvar a vida das pessoas que ano a ano precisam de um transplante de medula e não encontram doador compatível.

O QUE É COMPATIBILIDADE?



O gráfico acima mostra o cromossoma 6, suas regiões onde se faz a verificação de compatibilidade.


Para que se realize um transplante de medula alôgenico é necessário que haja compatibilidade entre doador e receptor. Esta compatibilidade é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossomo 6. Esta análise é realizada em testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade.
A probabilidade de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) é de 25%. A probabilidade entre o paciente e o pai ou a mãe é inferior a 5%.
Devido a grande miscigenação de raça no Brasil, a probabilidade do encontro de um doador em bancos de medula estima-se que seja 1/300.000 em doadores brasileiros, e esse número é muito inferior nos bancos de medula óssea internacionais.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

DEPOIMENTO DE PACIENTE


Depoimento de Paciente

Paciente: Marcia Kojiyama

Aos 13 anos, nossa filha Mirna ficou doente, descobrimos que estava
com leucemia.
Apesar de estar bem, em completa remissão, o caso dela era
indicação para transplante de medula óssea. Aí, iniciamos uma nova
batalha, a busca por um doador compatível. Na família não havia
ninguém e a angústia e a incerteza tomou conta de nós.
No momento mais difícil e doloroso, conhecemos a AMEO, acho que
foi obra de Deus. Na AMEO recebemos de pessoas maravilhosas, o amparo,
a força e as orientações necessárias para prosseguirmos em frente para
que nossa filha conseguisse realizar o transplante.
Ao completar 15 anos, nossa filha recebeu de presente a medula tão
esperada, de um doador voluntário cadastrado no REDOME. Seu nome é
Fabiano, jovem rapaz, na época com 21 anos, que, com este ato de
solidariedade e amor ao próximo, salvou a vida de nossa menina.
Nosso sentimento de gratidão e amor por ele e por todos os
doadores é tão imenso que chega até a doer, não conseguimos expressar
em palavras.
Muito obrigado também a todos que trabalham incessantemente para
que o número de doadores em nosso país seja cada vez maior. Ah, se não
fossem vocês...
Hoje nossa filha Mirna tem 17 anos, está cheia de vida e de planos
para o futuro.

A todos os queridos pacientes e seus familiares que também estão à
espera por um doador compatível, a nossa mensagem é de Fé e Esperança.
Desanimar jamais. A vida é o nosso bem mais precioso, e lutaremos por
ela sempre.

Com Carinho,

Márcia, Nilton e toda a família Kajiyama

terça-feira, 26 de maio de 2009

Fundação do Câncer e Inca assinam com registro de doadores dos EUA


A Fundação do Câncer e o Instituto Nacional do Câncer (Inca) assinaram nesta segunda-feira um convênio com o National Marrow Donor Program (NMDP) que autoriza a abertura do Registro nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME). O objetivo é realizar buscar internacionais. Desta forma, será possível atender às demandas de pacientes estrangeiros que não encontram doadores compatíveis em seus países de origem.

O NMDP é o registro de doadores de medula óssea do Estados Unidos e o maior do mundo na medida em que reúne em um mesmo banco de dados as informações de registros cooperados. O fato de o REDOME se tornar integrante da rede do NMDP é importante para o Brasil no cenário internacional, sendo considerado um avanço para o país do ponto de vista científico.

O superintendente da Fundação do Câncer, Jorge Alexandre dos Santos Cruz, destaca que a medida é um gesto importante do país no que diz respeito à prática da solidariedade global. "O Brasil há muito tempo procura doadores fora do país e agora vamos dar a contrapartida", explica.

Em 2008, foram gastos R$ 5,5 milhões com as buscas internacionais, valor referente aos exames confirmatórios de compatibilidade, retirada da medula e internação do doador. Com o convênio, o Brasil poderá cobrar por estes mesmos serviços, sendo a Fundação do Câncer responsável pela logística dessas operações. A assinatura do convênio vai trazer economia para o Ministério da Saúde e, em longo prazo, investimentos na melhoria do REDOME, que atualmente é o terceiro maior registro do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e da Alemanha.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

HIV DESAPARECE COM TRANSPLANTE DE MEDULA


Um norte-americano de 42 anos, infectado pelo HIV, o vírus da Aids, por uma década, está livre do mesmo, desde que foi submetido a um transplante de medula óssea há dois anos, em decorrência de leucemia. O homem é o primeiro a ser "curado" da Aids em todo o mundo e seu caso foi publicado no The New England Journal of Medicine.

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A publicação diz que "o caso aponta para um caminho inovador para que as pessoas se livrem do vírus e dos efeitos colaterais dos remédios". O transplante – de um doador aparentemente resistente genéticamente ao HIV – foi feito por médicos do hospital Charité Hospital, que fica em Berlim.

COMPLICADO
Dr. Gero Hutter, hematologista que coordenou o transplante, disse que achar o doador certo de medula óssea e fazer o procedimento ainda são muito complicados e de alto risco para serem adotados como tratamento de rotina. No entanto, a descoberta traz a possibilidade de utilização da terapia genética para controle e erradicação do vírus.

Os antiretrovirais – que o homem em questão tomou por quatro anos antes de ter leucemia – custam cerca de €70 mil por ano e o transplante cerca de €30 mil, na Europa. Dr Hutter declarou: "Quando eu comecei na medicina, o HIV era completamente intratável. Agora, a situação mudou completamente. Talvez nossa descoberta seja uma gota de esperança para o futuro."

sexta-feira, 24 de abril de 2009

ENTREVISTA SOBRE LEUCEMIA E TDMO


Dr. Drauzio Varella entrevista o Dr. Jacques Tabacof, que é médico hematologista. Especialista em tratamento de leucemias e linfomas, trabalha no Hospital Sírio-Libanês e Albert Einstein (SP). Segue entrevista, na íntegra, com um prévio esclarecimento sobre a Leucemia:

Leucemia
A simples menção da palavra leucemia geralmente assusta muito as pessoas. Esse medo provém de duas fontes principais. Primeira: as leucemias são muito freqüentes em crianças e famílias atingidas por esse drama transmitem uma imagem dolorosa da doença. Segunda: no passado, eram enfermidades quase sempre fatais. Dizer que alguém tinha leucemia era praticamente um sinônimo de sentença de morte num prazo curto.
Esse panorama mudou muito. Para as leucemias agudas, de início abrupto e evolução rápida, e para as leucemias crônicas, de evolução mais lenta e muitas vezes assintomáticas e descobertas num exame de sangue de rotina, há métodos que permitem diagnóstico preciso. Na verdade, o que chamamos de leucemia é um agrupamento de doenças diferentes entre si, que exigem tratamentos complexos e de alta diversidade.
Felizmente, hoje, muitos casos de leucemia podem ser curados e, mesmo que não o sejam, a sobrevida dos pacientes pode ser aumentada em muitos anos com o tratamento.

Drauzio - O que é realmente a leucemia?
Tabacof – Leucemias são cânceres dos leucócitos, os glóbulos brancos que estão nos gânglios linfáticos e na corrente sangüínea. As leucemias caracterizam-se, portanto, por uma proliferação anormal e desordenada de glóbulos brancos que provoca grandes alterações na contagem das células do sangue.
Todas as células do sangue - glóbulos brancos (células de defesa do organismo), glóbulos vermelhos (cuja função é transportar oxigênio para órgãos e tecidos) e plaquetas (células responsáveis pela coagulação) - são fabricadas dentro da medula óssea, no tutano do osso e nos gânglios linfáticos.
Existem vários tipos de leucócitos, ou glóbulos brancos. São os linfócitos, neutrófilos, monócitos, por exemplo. Na leucemia, a produção totalmente desordenada dos leucócitos faz com que seu número aumente consideravelmente. Num hemograma, em vez de aparecerem de 5 a 10 mil glóbulos brancos, aparecem 90, 100 mil. Isso altera a produção das outras séries, ou seja, das plaquetas e glóbulos vermelhos, acarretando uma queda expressiva no número de plaquetas. De 150/200 mil, elas podem cair para apenas 5 mil. Outra manifestação importante da doença é a anemia porque os níveis de hemoglobina também desabam. Essas alterações todas são detectadas no hemograma, um exame de sangue bastante simples, e acontecem porque as células leucêmicas se proliferam de forma desordenada e começam a ocupar a medula óssea.
A grande característica da leucemia, portanto, é o surgimento de quantidades muito grandes de leucócitos anômalos. São leucócitos doentes que além de perder a função de defesa do organismo, ocupam a fábrica e reduzem o espaço para a fabricação dos outras células que compõem o sangue. A falha na produção dos glóbulos vermelhos e plaquetas provoca manifestações clínicas que incluem anemia, fraqueza, palidez, cansaço, hemorragia, sangramentos no nariz e na gengiva, manchas vermelhas na pele e infecções. Esses sinais são próprios da leucemia aguda.
Existem, porém, as leucemias crônicas que na maior parte das vezes são detectadas num hemograma rotineiro. Em geral, a pessoa não sente nada, faz um check-up ou um exame de sangue por qualquer motivo e constata alterações significativas na contagem das células do sangue.

DrauzioA diferença fundamental entre uma e outra é que o tipo agudo vem acompanhado de sintomas, anemia intensa, sangramentos, infecções, etc. Já o tipo crônico tem evolução lenta, às vezes completamente assintomática, e acaba sendo descoberto ocasionalmente. Como você avalia um doente com suspeita de leucemia?
Tabacof – A primeira coisa que se faz é pedir um hemograma para avaliar o grau de alteração nas várias séries do sangue. Dependendo do resultado, pode se fazer necessária a internação hospitalar porque paciente com número muito baixo de plaquetas, por exemplo, corre risco de hemorragia no cérebro, nos olhos, no aparelho digestivo e pode precisar de transfusões. A necessidade dessa abordagem terapêutica faz da leucemia aguda uma doença mais dramática e assustadora.
O diagnóstico da leucemia exige também a realização de testes especiais para identificar qual é o tipo da doença. Para se ter uma idéia só de leucemias mielóides agudas, as que acometem a linhagem dos neutrófilos ougranulócitos, há sete tipos diferentes. Um exame chamado mielograma, que consiste na aspiração do líquido da medula óssea, permite a análise direta do local afetado para identificar o tipo de célula que o está invadindo dessa forma anormal a ponto de impedir a fabricação dos outros elementos do sangue.
E não é só. Além das antigas colorações químicas chamadas citoquímicas, recorre-se hoje a teste de imunofenotipagem, exame bastante sofisticado que, utilizando anticorpos, ajuda a caracterizéculas existentes na superfície da célula leucêmica.

Drauzio Podemos dizer, então, que existe grande diversidade de glóbulos brancos ou leucócitos (linfócitos, neutrófilos, monócitos, etc.) e que há diversidade também entre glóbulos de uma mesma categoria. Os neutrófilos, por exemplo, não são todos iguais. Estabelecer critérios que permitam caracterizar essas diferenças é importante porque têm implicações no tratamento...
Tabacof –A análise da medula óssea com a fenotipagem para classificar exatamente o tipo da leucemia é importante para estabelecer a estratégia de tratamento. Hoje, a sofisticação é tal que se torna possível checar o que chamamos de cariótipos, ou seja, o tipo de mutação gênica que existe em determinada leucemia. Estudar o gene e até a alteração cromossômica é importante para nortear a decisão terapêutica.

DrauzioQuando o tratamento precisa começar o mais depressa possível porque o paciente está em risco, qual é a primeira medida que deve ser tomada?
Tabacof – Basicamente, na grande maioria das leucemias agudas, o tratamento começa pela quimioterapia. Tanto o tratamento da leucemia mielóide quanto o da linfóide, em geral, exige internação hospitalar e aplicação de um cateter central porque as veias dos braços não são suficientes para suportar a aplicação das drogas quimioterápicas e as transfusões necessárias.
Essa primeira fase do tratamento é chamada de indução da remissão e seu objetivo é matar, eliminar as células doentes, os blastos. Às vezes, em uma ou duas semanas eles somem do sangue porque são muito sensíveis à quimioterapia.
Eliminados os blastos, há a recuperação das outras séries, porque eles deixaram de infiltrar a medula e os precursores das células vermelhas proliferam, assim como se normaliza a produção de hemoglobina e das plaquetas e o hemograma se restabelece nos níveis adequados.
Embora no início o tratamento seja bastante dramático e agressivo, em poucas semanas de internação hospitalar, há a indução da remissão. Um novo mielograma costuma revelar que não existe mais doença na medula óssea. O paciente atingiu de fato a remissão. Sabe-se, porém, que essa intervenção terapêutica não basta para eliminar de vez a leucemia. Podem ter sobrado pequenas quantidades de células doentes que farão a doença voltar invariavelmente. A indução é o primeiro passo para cura, mas se o tratamento parar aí, a doença recidiva.

DrauzioQuanto tempo dura essa etapa do tratamento?
Tabacof – Em geral, dura mais ou menos um mês.

DrauzioComo você dá continuidade ao tratamento?
Tabacof – O tratamento continua com as estratégias de consolidação. Existem estudos especializados que mostram qual a melhor consolidação para cada subtipo de leucemia. Se a pessoa tem determinada translocação em sua alteração genética, o melhor tratamento pode ser só a quimioterapia. O paciente recebe, então, mais três ou quatro ciclos de quimioterapia em doses convencionais. No entanto, o prognóstico pode ser tão desfavorável que a melhor conduta seja o transplante de medula óssea.

DrauzioVamos deixar claro que medula óssea não deve ser confundida com a medula espinhal.
Tabacof – Quando se fala em medula óssea estamos nos referindo à fábrica das células do sangue que fica dentro dos ossos, no tutano de ossos como o esterno, a bacia, o fêmur, etc. Não se deve confundir medula óssea com a medula nervosa ou espinhal que percorre o interior da coluna vertebral.

DrauzioEm linhas gerais, como se realiza o transplante de medula óssea?
Tabacof – Há dois tipos de transplante: o transplante autólogo e o alogênico.
O autólogo é, na verdade, uma quimioterapia em doses muito altas que leva à eliminação total das células do sangue e da medula óssea. Ela acaba com a leucemia, mas provoca também um esvaziamento total da medula óssea. Morrem as células boas e as ruins. Por isso, antes da quimioterapia, coletam-se células do sangue ou da medula óssea do próprio paciente, que são congeladas e guardadas. Terminada a quimioterapia, elas são devolvidas através da corrente sangüínea, como numa transfusão, e vão repovoar a medula. Essa estratégia mostrou-se útil na consolidação de algumas leucemias agudas.
Para o transplante alogênico de medula óssea é sempre necessário encontrar um doador. Isso traz a vantagem de contar com uma medula sadia, sem células leucêmicas. Em geral, os irmãos costumam ser os melhores doadores. O passo seguinte é submeter o paciente a uma quimioterapia em doses altas para eliminar a doença. Depois, as células do sangue ou da medula óssea retiradas do doador são injetadas no doente para repovoar sua medula. A pessoa passa, então, a produzir células sangüíneas absolutamente normais e, em certos casos, muda de tipo sangüíneo, pois adota o tipo sangüíneo do doador.

DrauzioIsso quer dizer que um paciente de tipo sangüíneo A, recebendo o transplante de medula óssea de um doador de tipo O, pode deixar de ser A e passar para O?
Tabacof – Considerando o sistema ABO e RH, receptor e doador podem ser diferentes e o que recebe a medula pode assumir o tipo sangüíneo do doador. Doador e receptor, no entanto, não podem ser diferentes no sistema HLA, que representa um outro método de avaliar a compatibilidade para o transplante.

DrauzioNem todos os irmãos podem ser doadores?
Tabacof – Nem todos. A chance de um irmão ser totalmente compatível no sistema HLA é, em média, 25%. Quando isso ocorre, é uma boa opção utilizar a medula normal do irmão no tratamento da pessoa com leucemia.

DrauzioEm linhas gerais, o que é a reação enxerto versus hospedeiro que pode ocorrer nos transplantes alogênicos, isto é, quando a medula óssea de um doador é transplantada para um paciente com leucemia?
Tabacof – Por mais que se analise a tipagem HLA e se identifique a compatibilidade entre doador e receptor, assim que a nova medula se instala no paciente com leucemia, este passa a produzir as células do doador.
O sistema imunológico do irmão, por exemplo, começa a reconhecer como estranhos os componentes do receptor e ataca seu fígado, tubo digestivo e pele. Está criada uma nova doença chamada ‘enxerto contra hospedeiro’.

DrauzioNos transplantes de outros órgãos, o receptor pode rejeitar o enxerto. No de medula óssea, como o enxerto é composto por células imunocompetentes e o sistema imunológico do receptor está destruído, é o enxerto que rejeita o hospedeiro.
Tabacof – Exatamente. Nos transplantes de órgãos sólidos, como coração, fígado e rins, é preciso induzir imunodepressão no receptor para que ele não rejeite o órgão doado. No caso da doença enxerto contra hospedeiro, são as células da medula óssea do doador que agem contra o organismo do receptor.
Trata-se de uma doença nova que não existe na natureza. Foi criada pelos homens fazendo os transplantes. É óbvio que existem técnicas para amenizar o risco. O primeiro passo é selecionar o melhor doador, o mais parecido, o mais compatível. O outro passo é deprimir a imunidade do receptor. Ficando um pouco imunodeprimido, a tendência é não haver tanta rejeição da medula transplantada contra o hospedeiro. Existem drogas usadas profilaticamente que ajudam a evitar essa doença.

DrauzioNos últimos anos, houve grande avanço no tratamento das leucemias crônicas.
Tabacof – Acho que um dos maiores avanços que presenciei no tratamento oncológico como um todo foi o surgimento de uma droga administrada por via oral e desenhada para tratar da leucemia mielóide crônica, doença incurável e para a qual, no caso de pacientes jovens, o único tratamento era o transplante alogênico com seus riscos e problemas.
Desde os anos de 1970, sabia-se que essa doença apresentava uma translocação balanceada entre o cromossomo 9 e o cromossomo 22, ou seja, uma troca de pedaços entre esses dois cromossomos que levava ao surgimento de um gene diferente. Na década de 1980, ficou evidente que esse gene alterado produzia uma proteína, na verdade uma enzima chamada tirosina-quinase, que era a causa desse tipo de leucemia. A partir de então, pesquisadores e clínicos do mundo inteiro começaram a buscar substâncias que inibissem essa enzima e surgiu uma droga, melhor dizendo, uma pequena molécula que tomada por via oral, três ou quatro comprimidos por dia, resultou numa revolução no tratamento clínico da doença. Pacientes com leucemia mielóide crônica, que utilizam esses comprimidos, normalizam o hemograma e em muitos deles não se detecta mais a alteração cromossômica nem mesmo quando são aplicadas técnicas sofisticadas e sensíveis de análise.
Além disso, os efeitos tóxicos dessa droga são discretos especialmente se comparados com os da quimioterapia. O único problema é seu custo que é bastante alto.

DrauzioEstão curados esses doentes?
Tabacof - Como se trata de um tratamento relativamente novo, ainda é um pouco precoce dizer que os pacientes estejam curados, mas que o resultado clínico é fantástico ninguém pode negar.

DrauzioPor que essa descoberta é tão importante?
Tabacof – Em oncologia, a grande maioria dos tratamentos foi descoberta empiricamente. Por tentativas de acerto e erro, foram identificadas várias substâncias da natureza – casca de árvore, plantas, etc. – que funcionavam como agentes quimioterápicos para atacar células tumorais. O imatinib, essa nova droga usada no tratamento da leucemia mielóide crônica, mudou esse paradigma porque foi desenhada uma molécula específica para combater um alvo determinado: a célula leucêmica.

DrauzioComo os pacientes recebem o diagnóstico de leucemia e a perspectiva de eventualmente terem de submeter-se a tratamentos de alta agressividade?
Tabacof – Varia muito de um paciente para o outro. Se ele tem leucemia mielóide crônica, pode ser tratado com essa medicação nova sem ser internado em hospital. A leucemia linfóide crônica, a mais comum, também pode ser tratada com medicamentos relativamente simples, por via oral.
Nas primeiras consultas, procuramos explicar que há vários tipos de leucemia e desfazer o mito de que ela seja uma doença necessariamente fatal. Pacientes com leucemia crônica são convencidos de que a evolução mais lenta dessa enfermidade facilita o tratamento que avançou muito nas últimas décadas.
Embora os casos de leucemia aguda tenham apresentação clínica mais dramática por causa dos sintomas (sangramento, anemia, infecção e fraqueza) e da abordagem inicial bastante agressiva, como a melhora é mais ou menos rápida, os pacientes desenvolvem uma atitude positiva em relação ao tratamento e à doença.

DrauzioEles aceitam nesse momento que a doença pode ser curada?
Tabacof - Aceitam. Eles são informados de que o objetivo da quimioterapia é a cura. Em oncologia, muitos dos tratamentos são paliativos. Na leucemia aguda, no entanto, a proposta é curar o paciente. Às vezes, o tratamento inicial é muito agressivo, mas quando o paciente atinge a remissão, além de mostrar que a técnica terapêutica está dando resultado é um estímulo encorajador para ele.

DrauzioPara os adultos, a remissão tem enorme impacto sobre a qualidade de vida. Eles sofrem com o tratamento agressivo, mas depois disso suas vidas melhoram bastante.
Tabacof – A qualidade de vida melhora muito. Eles entram em remissão, saem do hospital com o hemograma normal, sem nenhuma cicatriz e podem reassumir suas atividades. Depois, com calma, se estabelece a estratégia ideal de consolidação.
É impressionante como as crianças toleram bem o tratamento. Você vê crianças com cateter central para receber a quimioterapia e as transfusões, caminhando pelos corredores do hospital, segurando o soro sem nenhum constrangimento. Em pouco tempo aquilo vira rotina de vida para elas.

DrauzioNos anos de 1970, curávamos entre 20% e 30% das leucemias infantis. E hoje, quais são os resultados?
Tabacof - Hoje, a possibilidade de cura da leucemia aguda infantil é muito alta. Gira em torno de 80% a 90% dos casos. Nos adultos, esses índices são mais baixos. Não trato crianças, mas a literatura confirma todos esses dados.

DrauzioQue orientação você dá para as famílias que têm um parente com leucemia?
Tabacof - Nos casos de leucemias agudas, a primeira coisa é identificar o cenário do tratamento. Sinceramente me preocupo muito com quem vai pagar a conta, porque o custo do tratamento é muito alto, pois requer internação hospitalar, transfusões de sangue e uso de drogas caras. É preciso saber se a pessoa tem convênio com direito a ser tratada no sistema privado ou se terá de recorrer ao sistema público de saúde.
Tão logo o paciente é internado no hospital, inicia-se o tratamento quimioterápico e é de extrema importância ele saber que há uma equipe multidisciplinar cuidando dele, que há médicos e enfermeiros preocupados que, em nenhum momento, o deixarão sem atendimento ou desamparado. Perceber que a equipe toda está a seu lado e ao lado da família participando e torcendo pelo êxito do tratamento dá muita força para o paciente.

DrauzioEsse envolvimento da equipe com o paciente é fundamental para o tratamento. Infelizmente, no serviço público, ele é mais difícil e complicado.
Tabacof – No sistema em que trabalho, o sistema privado, no Brasil um privilégio de não muita gente, consegue-se prover os pacientes com essa retaguarda. No serviço público nem sempre isso é possível.


Amigos, INFELIZMENTE!!!!!
Torcemos para que, um dia, a saúde pública forneça a mesma qualidade do sistema privado. Um abraço!

sexta-feira, 27 de março de 2009

A Compatibilidade HLA


Existem algumas diferenças entre transplantes de órgãos sólidos e transplante de medula óssea. Para realização do TMO há necessidade de compatibilidade HLA absoluta entre doador e receptor. O doador neste procedimento deverá estar necessariamente vivo e as células progenitoras ou células-mãe do sangue doadas se regeneram, não acarretando nenhum dano à saúde do doador.

O doador compatível deve ser procurado em primeiro lugar, na família. Entre irmãos do mesmo pai e da mesma mãe, a chance de encontrar um irmão idêntico é de 25%. As chances serão maiores,quanto maior o número de irmãos. Quando não há doador compatível entre os irmãos ainda há chance de encontrar um doador na família . Esta chance existe principalmente em casos de casamentos consangüíneos na família e quando existem tipagens HLA mais freqüentes na família.

O grande problema é que aproximadamente 60% dos pacientes não encontram doador na família e precisam buscar um doador compatível voluntário cadastrado no registro brasileiro de doadores de medula óssea (REDOME).

A compatibilidade HLA ( Antígenos Leucocitários Humanos) é verificada por testes de sorologia e/ou por biologia molecular através de uma amostra de sangue periférico, como para fazer um simples exame de sangue. As moléculas HLA estão presentes na superfície de todas nossas células nucleadas e as características genéticas ou tipagem de cada indivíduo são herdadas metade do pai e a outra metade da mãe. Essas moléculas estão relacionadas à resposta imunológica contra agentes estranhos, ou seja, é responsável pelo reconhecimento de substâncias próprias ou não ao organismo e possui papel fundamental no processo de rejeição em transplantes.

A população brasileira é caracterizada por grande diversidade étnica e intensa miscigenação.A população brasileira formou-se a partir de três grupos étnicos básicos: o indígena, o branco e o negro. A intensa miscigenação (cruzamentos) ocorrida entre esses grupos deu origem aos numerosos mestiços ou pardos (como são chamados oficialmente), cujos tipos fundamentais são os seguintes: mulato (branco + negro), o mais numeroso; caboclo ou mameluco (branco + índio) e cafuzo (negro + índio), o menos numeroso.

Se aumentarmos o número de representantes brasileiros no registro, consequentemente haverá uma maior diversidade genética e as chances dos pacientes em encontrar um doador compatível no banco serão maiores!
Participe, se informe de como se tornar um doador voluntário de medula óssea em postagem anterior!

sexta-feira, 13 de março de 2009

BANCO DE DOADORES


Registro de doadores de medula óssea e bancos de cordão umbilical no mundo:

ALEMANHA

-DKMS - Deutsche Knochenmarkspenderdatei gemeinnützige Gesellschaft mbH
Scheidtweilerstr. 63-65
50933 Köln
Tel: 0049-221-940 582 25
Fax:0049-221-940 582 22
http://www.dkms.de

-ZKRD - German National Bone Marrow Donor Registry / German Cord Blood Bank
Tel: +49-731-1507-00
Fax: +49-731-1507-50
Dr. C. Mueller
Mrs. T. Kathke-Nieminen
ZKRD - German Registry of Bone Marrow Donors
Helmholtzstrasse 10
D-89081 Ulm
Postfach 4244
D-89032 Ulm
Germany

-German Branch of the European Cord Blood Bank
Tel: +49-211-81-19545*
Tel: +49-211-81-18684**
Tel: +49-211-81-18686***
Fax: +49-211-81-19147*
Fax: +49-211-9348435***
E-mail: kmsz@uni-duesseldorf.de
Dr. P. Wernet*
HLA-lab, Dr. G. Koegler**
Registry, Dr. U. Kiesel***
Heinrich-Heine University
Moorenstrasse 5, Building 14.80
Postfach 101007
D-40001 Duesseldorf
Germany

ÁFRICA DO SUL

-South African Bone Marrow Registry
Tel: +27-21-4046445
Fax: +27-21-4486107
E-mail: edt@anat.uct.ac.za
Professor Ernette du Toit
Laboratory for Tissue Immunology
Falmouth Building, UCT Medical School
Falmouth Road
7925 Observatory
Cape Town
South Africa

AUSTRÁLIA e NOVA ZELANDIA

-Australian Bone Marrow Donor Registry / Australian Cord Blood Registry
Tel: +612-9-229.4464
Fax: +612-9-229.4413
E-mail: aus@abmdr.org.au
Dr. J. Chapman
Australian Bone Marrow Donor Registry
Bone Marrow Transplant Unit
153 Clarence Street
Sydney, NSW 2000
Australia

ÁUSTRIA

-Austrian Bone Marrow Donors / Austrian Cord Blood Registry
Tel: +43-1-4037193
Fax: +43-1-4082321
Dr. A. Rosenmayr
Austrian Bone Marrow Donors / Austrian Cord Blood Registry
Florianigasse 38/12 A-1080 Vienna
Austria

BÉLGICA

-Marrow Donor Program Belgium / Belgium Cord Blood Registry
Tel: +32-2-3472804
Fax: +32-2-3470301
Dr. M. Poelman
MDPB-Registry
Edmond Picard Street 16
B-1050 Brussels
Belgium

-Donor recruitment: Red Cross Belgium
Leuven Cord Blood Bank (Leuvense Navelstrengbloedbank)
Tel: +32-16-346882
Fax: +32-16-346883
Email: leuvencord@uz.kuleuven.ac.be
Prof. Dr. M. Boogaerts
Dr. G. Bries
Secretariaat Sofhea
U.Z. Gasthuisberg
Herestraat 49
B-3000 Leuven
Belgium

BRASIL

-REDOME - Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea
Hospital Servidores do Estado / INCA
Rua Sacadura Cabral, nr. 178, Anexo 4 - quarto andar - bairro Saúde
20221-161 Rio de Janeiro - RJ
Tel. (21) 2291-3131 ramais 3318, 3301 e 3579
Tel./ Fax. (21) 2233-9716
Hemorio (21) 2240-2494
Disque Saúde: 0800-61-1997
Email: redome@inca.gov.br

-Banco de Dados de Doadores Voluntários de Medula Óssea - UEM
Maringá - Paraná
Tel. (44) 261-4347
Fax (44) 261-4431
Disque Saúde: 0800-61-1997

-Serviço de Transplante de Medula Óssea
Hospital das Clínicas da UFPR
Rua General Carneiro, 181 - 4. andar - Anexo B
80.069-150 Curitiba - Paraná
Tel. (41) 262-6665 - ramais 226 / 236
Fax (41) 264-5472
Disque Saúde: 0800-61-1997
Email: tmo@hc.ufpr.br
http://www.hc.ufpr.br

-VidaMax - Registro Latino-Americano de Doadores de Medula Óssea
Centro de Hemoterapia São Lucas / VidaMax
Rua: Itatiara, 153 - Sao Paulo, SP - CEP 01242-020
Telefone: (11) 3824.0139 e 3824.9517
Central de Informações: (11) 3824-0877
Fax (11) 3825.3543 - 3826.7033
Email:hemo.s.lucas@uoal.com.br

CANADÁ

-Canadian Blood Services Bone Marrow Donor Registry
Tel: +1-613-739-2466 *
Fax: +1-613-739-2426 *
Fax: +1-604-879-4255 (for all search correspondence)
E-mail: Beverly.Campbell@bloodservices.ca
Beverly Campbell, Director *
Canadian Blood Services - UBMDR
1800 Alta Vista Drive
Ottawa, Ontario, K1G 4J5
Canada

CHINA

-Red Cross Society of China
Dr. Xiaoyang Zhang
Blood Programme Dept.
Tel: +86-10-6512-4447 (102)
Fax: +86-10-6513-9938
53 Ganmian Hutong
100010 Beijing
China

CORÉIA DO SUL (SOUTH KOREA)

-Korean Marrow Donor Program (KMDP)
Yong Shik Chon, Chief Executive Officer
Sang In Kim, M.D., Vice President
Korean Red Cross B/D
#32 Namsan-dong 3ga, Choong-gu
Seoul 100-043, Korea
Tel: +82-2-752-6961
Fax: +82-2-752-9428

CROÁCIA

-Croatian Bone Marrow Donor Registry
Tel: +385-1-2332833
Fax: +385-1-2312-684
Prof. A. Kastelan
Croatia-Donor - Unrelated Bone Marrow Registry of Croatia
National Referral Organ Transplantation and Tissue Typing Centre
Kispaticeva 12
HR-10000 Zagreb
Croatia

CHIPRE

-The Cyprus Bone Marrow Donor Registry
Tel: +357-2-772700
Fax: +357-2-772888
Dr. Paul A. Costeas
Laboratory Director
The Cyprus Bone Marrow Donor Registry
Savva Rotside Bld 36
P.O. Box 2680
1523 Nicosia
Cyprus

-Cyprus Paraskevaidio Bone Marrow Donor Registry
Tel: +357-2-672323
Fax: +357-2-674397
Fax: +357-2-665435
E-mail: laboratory@transplant.com.cy
Mrs. A. Varnavidou-Nicolaidou
4A Char. Mouskos St.
P.O. Box 4307
Nicosia
Cyprus

CZECH REPÚBLICA

-The Czech Bone Marrow Donor Registry and The Czech Cord Blood Registry
Tel: +420-2-4721603
Tel: +420-2-4712242
Tel: +420-2-8586736 (home)*
Fax: +420-2-4712242
Fax: +420-2-4721603
E-mail: HLA-Prague@medicon.cz
Dr. E. Ivaskova*
Ing. Libuse Kupkova
HLA Laboratory
Department of Immunology
IKEM, Videnska 800
140 00 Prague 4
Czech Republic

-The Czech Central Bone Marrow Donor Registry
Tel: +420 19 53 33 00
Fax: +420 19 725 90 72
E-mail: pittrovah@fnplzen.cz
Vladimir Koza MD
Dept. of Hematology and Oncology
Alej Svobody 80
304 60 Plzen
Czech Republic

DINAMARCA

The Danish Bone Marrow Donor Registry
Tel: +45-89-495310
Fax: +45-89-495333
E-mail: dbmdr@inet.uni2.dk
Prof. Lars Fugger
Dept. of Clinical Immunology
The Tissue Typing Laboratory
Skejby Sygehus, Brendstrupgaardsvej
DK-8200 Aarhus N
Denmark

-Bone Marrow Donors Copenhagen (BMDC)
Tel: +45-35-457631 (Secretariat)
Tel: +45-35-457638 (Coordinator)
Fax: +45-35-398766
E-mail: rh01851@rh.dk
Prof. A. Svejgaard
Bodil K. Jakobsen (Coordinator)
Tissue Typing Laboratory
Dept. of Clinical Immunology, Sect. 7631
National University Hospital (Rigshopitalet)
Tagensvej 20
DK-2200 Copenhagen
Denmark

ESPANHA

REDMO and Spanish Cord Blood Registry
Tel: +34-93-4145566
Fax: +34-93-2010588
E-mail: redmo@fcarreras.es - REDMO Direction and Coordination (Dr. R. Castillo and Mrs. Clara Perez)
spanish.patients@fcarreras.es - Searches for Spanish patients (Mrs. Tina Torello)
foreign.patients@fcarreras.es - Buscas pacientes estrangeiros - Searches for foreign patients (Mrs. Amparo Menendez)
Dr. R. Castillo - Mrs. Clara Perez
International Foundation Jose Carreras
Muntaner 383 - 2o 2a
08021 Barcelona
Spain

FINLÂNDIA

Finnish Bone Marrow Donor Registry
Tel: +358-9-580-1389
Tel: +358-9-580-1298
Fax: +358-9-580-1495
Mrs. J. Veinio (Registry Office)
Dr. J. Partanen (Head of Department)
Finnish Red Cross Blood Transfusion Service
Kivihaantie 7
FIN-00310 Helsinki
Finland

-Finnish Cord Blood Registry
Tel: +358-9-580-1347
Tel: +358-9-580-1334
Tel: +358-9-580-1548
Fax: +358-9-580-1542
Email: Pia.Westman@bts.redcross.fi
Dr. Riitta Kekomaki, Senior Medical Officer
Dr. Pia Westman, Biologist
Dr. Pekka Aroviita, Medical Officer
Finnish Red Cross Blood Transfusion Service
Division of Blood and Blood Components
Kivihaantie 7
FIN-00310 Helsinki
Finland

FRANÇA

FGM - France Greffe de Moelle and The French Cord Blood Registry
Tel: +33-1-53 38 87 40 (Secretariat)
Tel: +33-1-53 38 87 40* (Director)
Tel: +33-1-53 38 87 53** (Int. Patients Search Coordinator)
Tel: +33-1-53 38 87 43*** (Int. Patients Transplant Coordinator)
Fax: +33-1-48 03 02 02
E-mail: fgm@emdisf.fgm.fr
Dr. C. Raffoux
M.-Ch. Fabre
L. Ranson
Hopital Saint Louis
Pavillon Lailler
1, Avenue Claude Vellefaux
75475 PARIS Cedex 10
France

GRÉCIA

-Athens Bone Marrow Donor Registry
Tel: +30-1-6402166
Tel: +30-1-6432220-29 ext. 166
Fax: +30-1-6402149
E-mail: gr1bmdr@hol.gr
Dr. M. Varla-Leftherioti
General District - Maternity Hospital
"Helena Venizelou"
Dept. of Immunobiology
2 Helena Venizelou Square
11521 Athens
Greece

-Macedonian Bone Marrow Donors Registry
Tel: +30-31-892056
Tel: +30-31-892156
Fax: +30-31-812957
Dr. Z. Polymenidis
Department of Immunology
Regional Tissue Typing Lab
Hippokration Gen. Hospital of Thessaloniki
50, Papanastassiou Street
54642 Thessaloniki
Greece

-NTTC Registry - Greek Placental / Cord Blood Bank
Tel: +30-1-7711914
Fax: +30-1-7774395
Ass. Prof. C. Stavropoulos-Giokas, M.D., Ph.D.
Dr. A.E. Germenis, M.D., Ph.D.
Department of Immunology and National Tissue Typing Center
General Hospital of Athens "George Gennimatas"
154, Messogion Avenue
GR-11527 Athens
Greece

HOLANDA - PAÍSES BAIXOS

Europdonor Foundation / Eurocord Netherlands
Tel: +31-71-5268002
Fax: +31-71-5210457
E-mail: Secr@Europdonor.NL
Dr. M. Oudshoorn
Leiden University Medical Centre
Building 1, E4-60
Albinusdreef 2
NL-2333 ZA Leiden
The Netherlands

HONG KONG (CHINA)

Hong Kong Marrow Match Foundation
Tel: +852-2819-0766
Fax: +852-2817-2134
Dr. Brian Hawkins
Hong Kong Marrow Match Foundation
c/o Tissue Typing Laboratory
University of Hong Kong
PO Box 12265
Queen Mary Hospital
Hong Kong, CHINA

HUNGRIA

Hungarian Bone Marrow Donor Registry
Tel: +36-1-4667020
Fax: +36-1-4667020
Email: E.Gyodi@OHVI.hu
Dr. E. Gyodi
Dr. K. Rajczy
National Institute of Hematology and Immunology
Department of Immunogenetics
24 Daroczi Street
P.O.B. 424
H-1519 Budapest
Hungary

INDIA

Asian Indian Donor-Marrow Registry (AID-MR)
Tel: +91-11-6967588
Tel: +91-11-6594638
Fax: +91-11-6862663
Prof. N.K. Mehra
c/o Department of Histocompatibility & Immunogenetics
All India Institute of Medical Sciences
New Delhi 110-029
India

IRLANDA

The Irish Unrelated Bone Marrow Panel
Tel: +353-1-432-2897
Fax: +353-1-432-2933
Dr. E. Lawlor
The National Tissue Typing Reference Lab.
Blood Transfusion Service Board
Pelican House
40 Mespil Road
Dublin 4
Ireland

ISRAEL

Israelian Donor Bank Registry / Israelian Cord Blood Registry
Tel: +972-2-6415074
Tel: +972-2-6777513
Tel: +972-2-6778353 *
Fax: +972-2-6433165
Fax: +972-2-6422731 *
E-mail: avivi@hadassah.org.il E-mail: nagler@hadassah.org.il
Prof C. Brautbar
Dr. A. Nagler *
Tissue Typing Unit
Hadassah Medical Organization
POB 12000
Jerusalem 91120
Israel
Search requests:
Mrs. Ruth Avivi, Donor Coordinator
Correspondence on behalf of Israeli patients:
Tel: +972-2-6778250
Fax: +972-2-6422731
Mrs. Anat Sayag, Search Coordinator
Department of Bone Marrow Transplantation
Hadassah Medical Organization
POB 12000
Jerusalem 91120
Israel

-Israel Ezer Mizion Bone Marrow Donor Registry (antigo Rabin Bone Marrow Donor Registry)
Tel : +972-3-923-0262
Tel : +972-3-921-6777
Fax : +972-3-921-9654
Fax : +972-3-921-5757
E-mail: BMDR@inter.net.il
Dr. Bracha Zisser, PhD, Chair
Administration & Finance
Oranit-Ezer Mizion Bone Marrow Donor Registry
40 Kaplan Str.
49210 Petach Tikvah, Israel
E-mail: bracha_zisser@hotmail.com
Search Requests:
Mrs. Ofra Konikoff
Mrs. Yona Gat
Dr. Isaac Yaniv MD. Medical Director
Director, BMT unit & Hemato-Oncology Department
Rabin Medical Center
Schneider Children's Medical Center of Israel
Dr. Tirza Klein, Ph.D. Scientific Director
Director, Tissue Typing Lab
Rabin Medical Center - E-mail: tklein@clalit.org.il
Leeora Freifeldt - Data Management, Patient Advocacy, Donor Recruitment - E-mail: leeora@netvision.net.il

ITÁLIA

Italian Bone Marrow Donor Registry
Tel: +39-010-5632340
Tel: +39-010-5632341
Tel: +39-010-5632342
Fax: +39-010-5632544
Prof. M. Barbanti
Dr.ssa N. Sacchi
E.O. Ospedali Galliera
Via Volta 19/2
16128 Genova
Italy

-Donor recruitment: ADMO - Associazione Donatori Midollo Osseo
Milan Cord Blood Registry
Match code: Milan CORD [MICB]
Tel: +39-02-55034053
Tel: +39-02-55034055
Fax: +39-02-5458129
Prof. G. Sirchia
Centro Trasfusionale e di Immunologia dei Trapianti
Ospedale Maggiore Policlinico
Via Francesco Sforza 35
20122 Milan
Italy

JAPÃO

Japan - Kanagawa Cord Blood Bank
Tel: +81-45-711-2351
Fax: +81-45-716-0066
Dr. Kei Ohnuma, MD
Department of Oncology
Kanagawa Children's Medical Centre
2-138-4 Mutsukawa, Minami-ku
Yokohama 232
JAPAN

-Japan Marrow Donor Program
Tel: +81-3-3355-5041
Fax: +81-3-3355-5090
Sinichiro Okamoto MD, PhD
Chairman
International Committee
Japan Marrow Donor Program
Shinjuku IS Bldg., 8th floor
2-13-12, Shinjuku, Shinjuku-ku
Tokyo 160
Japan

MÉXICO

DONORMO
Department of Immunogenetics, INDRE, SSA
Carpio 470, 1st floor
Mexico D.F.
11340 MEXICO
Tel: +52-5341-4569
Fax: +52-5341-4418
Email: cgorodea@mailer.main.conacyt.mx
Dr. Clara Gorodezky

NORUEGA

The Norwegian Bone Marrow Donor Registry
Tel: +47-2307-3770
Fax: +47-2307-3780
Email: nordonor@rikshospitalet.no
Dr. T. Egeland
The Norwegian Bone Marrow Donor Registry
Institute of Immunology
Rikshospitalet, The National Hospital
N-0027 Oslo
Norway
Contact Persons:
Torstein Egeland, MD, PhD; Med. Dir.,
Email: torstein.geland@labmed.uio.no , Tel: +47-2307-1379
Irene Andersen, Head Med. Lab. Techn., Email: irene.andersen@rikshospitalet.no, Tel: +47-2307-3772
Susanne H. Strandman Nielsen, Donor and Transplant Coordinator,Email: susanne.strandman.nielsen@rikshospitalet.no, Tel: +47-2307-3770
Unni Jægård, Donor Coordinator, Email: unni.brit.jaegard@rikshospitalet.no, Tel: +47-2307-3771

POLÔNIA

National Polish Bone Marrow Donor Registry
Tel: +48-71-3732316
Tel: +48-71-3621512
Fax: +48-71-3732587
Fax: +48-71-3621512
Prof. A. Lange
National Polish Bone Marrow Donor Registry
K. Diuski Hospital
L. Hirsfeld Institute of Immunology and Experimental Therapy
Grabiszynska 105
53-439 Wroclaw
Poland

-Unrelated Bone Marrow Donor Registry
Warsaw Cord Blood Bank
Tel: +48-22-646-8579 Fax: +48-22-646-8579 E-mail: szpik@cdit-aids.med.pl
Jacek Nowak, PhD - Head of Registry
Anna Gronkowska, PhD - Search Coordinator
Unrelated Bone Marrow Donor Registry & Cord Blood Bank
Institute of Haematology and Blood Transfusion
Chocimska 5
00-957 Warsaw
Poland

PORTUGAL

Portuguese Bone Marrow Donors Registry
Tel: +351-21-8823530
Fax: +351-21-8850118
Prof. A. Palma Carlos
Dr. M. do Rosario Sancho
Centro de Histocompatibilidade do Sul
Campo de Santana 130
1100 Lisbon
Portugal

RÚSSIA

Russian Bone Marrow Donor Registry
Tel: +7-095-2132476
Fax: +7-095-2124302
Dr. Y. Zaretskaya
Dr. E. Klinova
Russian Bone Marrow Donor Registry
Research Center for Hematology
Novozykovsky Lane 4a
125167 Moscow
Russia

SAN MARINO

San Marino Bone Marrow Donor Registry
Tel: +39-054-999-4729
Fax: +39-054-999-4749
Email:
Dr. Roberto Conte: conte@med.unibo.it
Dr. Ferruccio Casali: avss@omniway.sm
Dr. Ferruccio Casali
Dr. Roberto Conte
Laboratorio Analisi - Centro Trasfusionale
Ospedale di Stato della RSM
Via Scialoja 20
47893 Borgo Maggiore
Republica San Marino

SINGAPURA

Singapore Bone Marrow Donor Programme (BMDP)
Tel: 874-5049
Tel: 874-3318
Fax: 777-5720
E-mail: micrenec@nus.edu.sg
Dr E. C. Ren
Singapore Bone Marrow Donor Programme (BMDP)
W.H.O. Collaborating Center for Immunology
National University of Singapore
Singapore 119260

SLOVAK REPUBLIC

Slovak National Bone Marrow Donor Registry (SNBMDR) / Bratislava Placental Stem Cells Registry - Eurocord
Slovakia (BPSCR)
Tel: +421-905-403600
Fax: +421-7-54791066
Dr. Dagmar Holomanova
Dr. Zohdy Hamid
Eurocord Slovakia
Dubravska cesta 9
842 46 Bratislava
Slovak Republic

SLOVÊNIA

Slovenia Bone Marrow Donor Registry
Tel: +386-1-230-2313
Tel: +386-1-543-8220
Fax: +386-1-431-2304
Email: Lea.Lampret@mf.uni-lj.si
Prof. M. Bohinjec
Slovenia Bone Marrow Donor Registry
Tissue Typing Center
Blood Transfusion Centre of Slovenia
Slajmerjeva 6
SLO-61000 Ljubljana
Slovenia

SUÉCIA

Tobias Registry of Swedish Bone Marrow Donors
Tel: +46-8-58581381
Tel: +46-8-58581378
Fax: +46-8-7466869
Dr. U. Persson
Department of Clinical Immunology
Huddinge Hospital
S-141 86 Huddinge
Sweden

SUIÇA

Swiss Bone Marrow Donor Registry / Swiss Cord Blood Registry
Tel: +41-31-344-1440
Fax: +41-31-332-5991
Wankdorfstrasse 10
3000 Bern 22
Switzerland
Margrit Kern, Managing Director (+41-31-344-1440)
Gaby Baillif, Data-Manager (+41-31-344-1412)
Irene Wenger, Administration (+41-31-344-1619)

TAIWAN

Tzu Chi Taiwan Marrow Donor Registry
Tel: 886-3-8561825, ext. 3216
Fax: 886-3-8574324
Email: tcmdr@tzuchi.org.tw
Tsung Dao Lee, Ph.D
703 3rd Section, Chung Yan Rd
Hualien
Taiwan R.O.C.

TURQUIA

Bone Marrow Bank of Istanbul Medical Faculty
Prof.dr. M. Carin - Director mcarin@istanbul.edu.tr
Dr. A. Sarper Diler - Transplant coordinator, Contact person dileras@istanbul.edu.tr
Dr. Fatma S. Oguz - Transplant coordinator (oguzsf@istanbul.edu.tr
Dr. Ugur Akar - Transplant coordinator (ugurakar@istanbul.edu.tr
Department of Medical Biology
Istanbul University
34390 Istanbul
Turkey
Tel: +90-212-635-1168
Fax: +90-212-532-4652
Ankara University Faculty of Medicine
Prof.dr. Meral Beksaç MD (mbeksac@ato.org.tr)
Klara Dalva MD PhD idalva@ato.org.tr
Ankara University Faculty of Medicine
Department of Hematology
Blood and Marrow Transplantation Unit
Tissue Typing Laboratories
Ibni Sina Hospital
Sihhiye 06100
Ankara
Turkey
Tel: +90-312-310-3333 / 2136
Fax: +90-312-311-5474

REINO UNIDO

-Anthony Nolan Bone Marrow Trust
Tel: +44-207-284-1234
Fax: +44-207-284-8226
Mrs. S. Cleaver
The Royal Free Hospital
Pond Street, Hampstead
London NW3 2QG
United Kingdom

-Welsh Bone Marrow Donor Registry
Tel: +44-1443-622177
Fax: +44-1443-622176
E-mail: wbmdr@wbmdr.demon.co.uk
Dr. C. Darke
Regional Tissue Typing Laboratory
Welsh Blood Service
Ely Valley Road, Talbot Green
CF72 9WB, Pontyclun
United Kingdom

-British Bone Marrow Registry
Tel.: +44-117-991-2068
Tel.: +44-117-991-2069
Tel.: +44-1865-44-7931 *
Fax: +44-117-991-2070
Fax: +44-117-991-2002
Dr. T. Turvey *
Peter Heard
British Bone Marrow Registry
NBS-Midlands & South West Zone
Bristol Centre
Southmead Road
BS10 5ND, Bristol United Kingdom

USA

-American Bone Marrow Donor Registry
Marrow donor information, registration, and regional donor center locations
The Search Coordinating Center of the American Bone Marrow Donor Registry is the Caitlin Raymond
International Registry - see below.
Central Office:
Tel: +1-800-745-2452 (USA & CANADA)
Tel: +1-504-626-1749
Fax: +1-504-626-7414
E-mail: jakardna@neosoft.com
American Red Cross Cord Blood Program
Tel: +1-781-461-2145
Fax: +1-781-461-2269
Email: AloscoSh@USA.RedCross.org
Sharon Alosco

-American Red Cross Cord Blood Program
55 Lake Avenue North
Worcester, MA 01655
USA
Caitlin Raymond International Registry
Tel: +1-508-334-8969
Fax: +1-508-334-8972 Email: info@crir.org
The University of Massachusetts Medical Center
55 Lake Avenue North
Worcester, MA 01655
USA
Primary contacts:
Joanne Raymond, Executive Director (crir@tiac.net
Thomas Wiegand, Director of Patient Services (info@crir.org
Peter Newburger, M.D., Medical Director (c@umassmed.edu
Marie Claude Badonnel, Ph.D., Scientific Advisor (marieclaude.badonnel@umassmed.edued.edu>)
Rebecca Schorr, Data Manager (rscrir@aol.com
The Caitlin Raymond International Registry has established a collaborative effort with the Donor Registry of
Brazil, located in Curitiba. Donor requests / searches will be handled by the Caitlin Raymond International Registry.
Gift of Life Bone Marrow Foundation
PO Box 6429
Delray Beach, FL 33482
USA

Registry Services:
Contact: Jay Feinberg
Tel: +1-561-638-8876
Fax: +1-954-252-3956
Email addresses:
Recruitement development: snowbirds@HLAMatch.org
Search coordination: search@HLAMatch.org
Patient Advocacy / Family Studies:
Contact: Rochelle Sislen
Tel: +1-973-564-9488
Fax: +1-973-564-9488
Email: rksislen@homesearch@HLAMatch.org search@HLAMatch.org
Medical professionals can perform preliminary searches without charge by visiting the registry's website at:
http://www.hlamatch.org. The donor file is composed primarily of volunteers of Jewish ethnic ancestry (Ashkenazi).

-National Marrow Donor Program(NMDP)
Contact person for professionals only:
Tel: +1-612-6275801
Fax: +1-612-6275810
Mrs. Th. Radde-Stepaniak
National Marrow Donor Program
3433 Broadway Street NE - Suite 400
Minneapolis, MN 55413-1762
USA
Donors and prospective donors, to contact the NMDP: Call 1-800-MARROW-2 or Use the NMDP Contact Form at the NMDP website
New York Cord Blood Registry
Tel: +1-212-5703230
Fax: +1-212-5703393
E-mail: prubins@nybc.org
Dr. P. Rubinstein
The Fred H. Allen Laboratory of Immunogenetics

-The New York Blood Center
310 East 67th Street
New York, NY 10021
USA
St. Louis Cord Blood Bank
Tel: +1-314-268-2787
Fax: +1-314-268-4081
Donna Wall, Director
The St. Louis Cord Blood Bank
3662 Park Avenue
St. Louis, MO 63110
USA

-University of Colorado Cord Blood Bank
Tel: +1-303-372-8398
Fax: +1-303-372-7570
Contact persons:
Director: Elizabeth J. Shpall MD
Administrative contact: Judith King-Stolz
University of Colorado Health Science Center
Bone Marrow Transplant Program
Cord Blood Bank
4200 East Ninth Avenue, B190
Denver, CO 80262
USA

-UCLA Umbilical Cord Blood Bank
University of California - Los Angeles
Los Angeles, CA
Phone: (310) 206-2133
Ashley Ross Cord Blood Program of the San Diego Blood Bank
440 Upas Street, PO Box 639003
San Diego, CA 92103-4900 - Califónia
Phone: (619) 296-6393 ext. 161
Bonfils Cord Blood Services
Belle Bonfils Memorial Blood Center
717 Yosemite Circle
Denver, CO 80230 - Colorado
Phone: (303) 363-2350 or (800) 619-1099

-University of Colorado Cord Blood Bank
Denver, CO
Phone: (303) 372-2673
LifeCord
1221 NW 13th Street
Gainesville, FL 32601 - Florida
Phone: (352) 334-1083
Cryobanks International
Orlando, FL
Phone: (800) 869-8608 or (407) 834-8333
Institute for Transfusion Medicine Cord Blood Services
(Chicago Community Cord Blood Bank) LifeSource
1205 North Milwaukee Avenue
Glenview, IL 60025 Illinois
Phone: (847) 803-7962

-American Red Cross Cord Blood Program
UMASS Memorial Health Care - University Campus
55 Lake Avenue North, Room HB - 705
Worcester, MA 01655-0246 Massachusetts
Phone: (508) 334-2753

-Michigan Community Blood Centers Cord Blood Bank
1036 Fuller Avenue NE
Grand Rapids, MI - Michigan
Phone: (800) 837-0648 or (616) 242-9342

-St. Louis Cord Blood Bank
3662 Park Avenue
St. Louis, MO 63110 Missouri
Phone: (314) 268-2787 or (888) 453-2673
Community Blood Services
Bergen Community Regional Blood Center
Cord Blood Stem Cell Program
970 Linwood Ave West
Paramus, NJ 07653 New Jersey
Phone: (201) 251-3965

-Mount Sinai Medical Center Cord Blood Program
Blood Bank & Cord Blood Program
One Gustave L. Levy Place, Box 1024
New York, NY 10029-6574 New York
Phone: (212) 241-8359

-Placental Blood Program of the New York Blood Center
310 East 67th Street
New York, NY 10021
Phone: (212) 570-3097

-Carolinas Cord Blood Bank
Duke University Medical Center
Box 3350
Durham, NC North Carolina
Phone: (919) 668-1100
Ross Cord Blood Bank

-American Red Cross Central Ohio Region
995 East Broad Street
Columbus, OH 43205 Ohio
Phone: (614) 293-7595
Puget Sound Blood Center - Cord Blood Program
921 Terry Avenue
Seattle, WA 98104-1256 Washington
Phone: (206) 292-1896
Georgetown University Medical Center
Cord Blood Bank
Washington, DC Washington, DC
Phone: (202) 784-5433

CANADÁ

Alberta Cord Blood Bank
Room 2-199 Clinical Sciences Building
University of Alberta
Edmonton, Alberta T6G 2G3
Phone: (780) 492-2673
FAX: (780) 492-8704

HAWAII

Hawaii Cord Blood Bank
Kapiolani Women and Children's Hospital
1319 Punahou Street
Honolulu, HI 96826
Phone: (808) 983- BANK (2265)

sexta-feira, 6 de março de 2009

DIA INTERNACIONAL DE MULHER


Domingo, dia 08/03, é o dia Internacional da Mulher!
Estava pensando numa maneira de homenagem a nós, mulheres, e resolvi postar esse poema de autor desconhecido, porém, muito delicado! Espero que vocês gostem!
Hoje, um abraço apenas a nós, ALMAS FEMININAS..



Mulher
Semente...
SER-mente...
SER que faz gente,
SER que faz a gente.

Mulher
SER guerreiro, guerrilheiro, lutador...
multimidia, multitarefa, multifaceta, multi-acaso...
multi-coração...

Mulher
SER que dá conta,
que vai além da conta,
que multiplica,
divide, soma e subtrai, sem perder a conta,
sem se dar conta, de que esse século foi seu parto,
na direção de seu espaço,
de seu lugar de direito e de fato,
de seu mundo que lhe foi usurpado e que agora é por ela ocupado.

MULHER...
Esse SER florado,
esse SER adorado,
esse SER adornado,
que nos poem em um tornado,
nos deixa saciado e transtornado,
que nos faz explodir e sentir extasiado.
SER admirado...

MULHER...
Nesse final de milênio, faça a transição.
Tire de seu coração a semente que vai mudar toda a gente
levando o mundo a ser mais gente...
Um mundo mais feminino,
mais rosado e sensibilizado,
mais equilibrado e perfumado...

PARABÉNS MULHER !!!
Não pelo oito de marco,
nem pelo beijo e pelo abraço,
nem pelo cheiro e pelo amasso.
Mas por ser o que és...
Raiz da sensibilidade,
Tronco da multiplicidade,
Folhas da serenidade,
Flores da fertilidade,
Frutos da eternidade...
Essencia da natureza humana.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Programa Dose Certa - São Paulo


O Farmácia Dose Certa é um projeto do governo do Estado que distribui gratuitamente 40 tipos de remédios em dez estações do Metrô. Para receber os remédios, o paciente deve ir até um dos postos de distribuição, levando a receita médica emitida por um posto de saúde ou hospital da rede pública, contendo o nome do princípio ativo do medicamento.

Para ter acesso aos medicamentos, basta que:
1. A receita tenha sido emitida pelas Unidades Públicas de Saúde
2. O medicamento esteja na lista do Programa Dose Certa
3. A receita esteja no prazo de validade.

Locais de distribuição dos remédios
Estações do metrô:
• Sé
• Brás
• Ana Rosa
• Carrão
• Corinthians-Itaquera
• Clínicas
• Barra Funda
• Santana
• Tucuruvi
• Saúde

Lista de medicamentos do Programa Dose Certa

MEDICAMENTO/ APRESENTAÇÃO
Ácido acetilsalicílico 100 mg comprimido
Ácido acetilsalicílico 500 mg comprimido
Aminofilina 100 mg comprimido
Amoxicilina 5% pó para suspensão oral
Amoxicilina 500 mg cápsula
Benzilpenicilina benzatina 1.200.00 ui injetável
Benzilpenicilina (proc + pot) injetável
Captopril 25 mg comprimido
Cefalexina 2,5% pó para suspensão oral
Cefalexina 500 mg cápsula
Cimetidina 200 mg comprimido
Dexametasona 0,1% creme
Diazepam 10 mg comprimido
Diclofenaco 50 mg comprimido revestido
Digoxina 0,25 mg comprimido
Dipirona 500 mg/ ml gotas
Eritromicina 2,5% suspensão oral
Eritromicina 250 mg comprimido revestido
Fenitoína 100 mg comprimido
Fenobarbital 100 mg comprimido
Furosemida 40 mg comprimido
Glibenclamida 5 mg comprimido
Hidroclorotiazida 25 mg comprimido
Hidróxido de alumínio 6,2% suspensão oral
Mebendazol 100 mg comprimido
Mebendazol 2% suspensão oral
Metildopa 250 mg comprimido revestido
Metoclopramida 10 mg comprimido
Metronidazol 250 mg comprimido
Metronidazol 4% suspensão oral
Metronidazol geléia vaginal
Neomicina + bacitracina pomada
Nifedipina 20 mg comprimido revestido
Polivitamínico gotas
Propranolol 40 mg comprimido
Sais para reidratação oral -
Salbutamol 0,04% xarope
Sulfametoxazol + trimetoprima 400: 80 mg comprimido
Sulfametoxazol + trimetoprima suspensão oral
Sulfato ferroso gotas

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

GLOSSÁRIO


Para melhor compreensão das informações, abaixo encontram-se definições e significados de palavras e termos médicos mais utilizados. O objetivo não é assustar, mas sim esclarecer. Afinal, se a realidade é essa, temos que encarar o problema de frente. Com força e fé! Não é mesmo? Segue então o Glossário:


Adenomegalia: aumento dos linfonodos, íngua.

Aférese: procedimento semelhante à hemodiálise no qual se separa os elementos desejados do sangue, filtra-se o sangue com ajuda de uma máquina.

Alopecia: queda generalizada dos pêlos e cabelos.

Ambulatório: local onde é feito o atendimento de pacientes externos(que não estão internados).

Anemia: diminuição dos glóbulos vermelhos e/ou taxa de hemoglobina, detectada pelo exame de sangue periférico (Hemograma).

Aplasia: parada da produção do sangue pela medula óssea.

Biópsia de Medula Óssea: retirada de um fragmento do osso para exame microscópico com agulha especial.

Blastos: células imaturas do sangue, células jovens que em geral encontram-se na medula óssea.

Cariótipo: exame realizado do sangue ou da medula óssea para análise dos cromossomos.

Catéter: tubo que possibilita o acesso às veias.

Crista ilíaca: parte do osso da bacia.

Eritropoetina: hormônio que estimula a produção de glóbulos vermelhos (eritrócitos).

Esplenomegalia: aumento do baço.

GVHD: doença enxerto versus hospedeiro.

Hemograma: exame de sangue que faz a contagem dos glóbulos brancos, dos glóbulos vermelhos e das plaquetas e descreve as alterações de forma das células.

Hepatomegalia: aumento do fígado.

HLA: exame que é realizado para determinar a compatibilidade do indivíduo.

Leucocitose: aumento do número de glóbulos brancos detectado pelo exame de sangue periférico (Hemograma).

Leucopenia: diminuição do número de glóbulos brancos.

Mielograma: exame que é realizado para avaliar a produção do sangue pela medula óssea. O mielograma é realizado no osso da região do tórax, esterno ou na bacia, com anestesia local.

Mucosite: dano das mucosas da boca e/ou do trato gastrointestinal causado por toxicidade de quimioterápicos.

Náusea: enjôo.

Neutrófilos: uma das células que compõem os leucócitos e é importante na defesa contra infecções bacterianas.

Neutropenia: diminuição do número de neutrófilos, detectado pelo exame do sangue periférico.

Pancitopenia: diminuição do número de glóbulos brancos, vermelhos e das plaquetas.

Petéquias: pequenas manchas vermelhas que aparecem na pele decorrentes da saída do sangue do interior das veias.

Plaquetopenia ou trombocitopenia: diminuição do número de plaquetas detectada pelo exame de sangue periférico.

Porto-cath: sistema de longa permanência que possibilita o ascesso à veias de grande calibre, implantado nos pacientes que nescessitam de tratamento frequente intra-venoso.

QT ou quimioterapia: medicamentos aplicados em geral por via endovenosa e oral (pelas veias ou tomados por boca) que agem no ciclo celular impedindo que as células se multipliquem. Existem muitos quimioterápicos para cada doença, alguns mais específicos para determinada doença e outros menos. Todos têm efeitos desejáveis, que é impedir a progressão do tumor e feitos indesejáveis, que variam muito com o medicamento.

Recidiva ou recaída: retorno da doença, que ocorre durante o tratamento ou mesmo no acompanhamento. A volta da doença pode ser detectada por exames ou por manifestações clínicas.

Remissão Completa: termo utilizado na Hematologia para dizer que após o tratamento realizado, a doença reduziu de forma que não pode mais ser identificada por exames rotineiros.

Remissão: desaparecimento dos sintomas, dos sinais e das alterações laboratoriais que apareceram com a doença.

RXT ou radioterapia: tratamento realizado com auxílio de um aparelho semelhante ao Raio X, que emite radiação para o local do tumor. O tratamento é realizado em hospital, com uma programação de aplicações em dias seqüenciais, variando a quantidade de dias para cada caso (em geral menos de 30 dias). A aplicação da radioterapia é rápida, o paciente entra numa sala semelhante à de raioX e é colocado na posição adequada sobre uma mesa de metal. O aparelho é ligado e por poucos minutos o paciente fica parado recebendo a irradiação.

TMO: transplante de medula óssea

VOD: doença veno oclusiva hepática

Células da pele têm características de embrionárias


Células da pele tem as mesmas características de células embrionárias. Cientistas do Hemocentro de Ribeirão Preto iniciaram, na última sexta-feira, a infusão de células pluripotentes induzidas (iPS) em camundongos para testar a sua semelhança com as células-tronco embrionárias.

As pesquisas, in vitro, realizadas na instituição comprovaram que as iPS, retiradas da pele, têm as mesmas características das células-tronco embrionárias humanas. O resultado significa um avanço nas pesquisas sobre células-tronco.

A pesquisa começou em 2007, com o projeto de pós-doc da FAPESP da pesquisadora Virgínia Picanço e Castro, que conta com a colaboração da professora Elisa M S Russo-Carbolante, da FCFRP-USP e coordenação do professor, Dimas Tadeu Covas, presidente do Hemocentro de Ribeirão Preto.

Em 2008, houve aprovação pelo CNPq de um projeto também na área de iPS sob coordenação do professor Dimas Tadeu Covas para o edital de Terapia Celular que conta com a colaboração dos pesquisadores Flavio Vieira Meirelles (FZEA-USP), Lygia da Veiga Pereira (IB-USP) e Elisa Maria de Sousa Russo-Carbolante (FCFRP-USP).

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

BRASIL ENTRA NA MAIOR REDE MUNDIAL DE DOADORES DE MEDULA


O Diário Oficial da União (DOU) publicou EM 22/01, uma decisão do Ministério da Saúde que autoriza o envio de amostras de células-tronco para o exterior, o que possibilita a entrada do Brasil na maior rede mundial de doadores voluntários de medula óssea, a National Marrow Donor Program (NMDP).

DOU publicou portaria que autoriza envio de amostras de células-tronco. As amostras enviadas podem ser de medula óssea ou sangue.

De acordo com decisão, as células são de doadores cadastrados no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) e serão usadas em transplantes. As amostras enviadas podem ser de medula óssea, sangue ou sangue de cordão umbilical e placentário.

A Secretaria de Atenção à Saúde será a responsável pelos trâmites legais, e o Instituto Nacional de Câncer (Inca) deverá adotar as providências necessárias para o desempenho efetivo e eficaz das funções técnicas e operacionais do registro de doadores.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Tente outra vez (Raul Seixas)




Veja!
Não diga que a canção
Está perdida
Tenha em fé em Deus
Tenha fé na vida
Tente outra vez!...

Beba!
Pois a água viva
Ainda tá na fonte
Você tem dois pés
Para cruzar a ponte
Nada acabou!

Tente!
Levante sua mão sedenta
E recomece a andar
Não pense
Que a cabeça agüenta
Se você parar
Não!

Há uma voz que canta
Uma voz que dança
Uma voz que gira
Bailando no ar

Queira!
Basta ser sincero
E desejar profundo
Você será capaz
De sacudir o mundo
Vai!
Tente outra vez!

Tente!
E não diga
Que a vitória está perdida
Se é de batalhas
Que se vive a vida
Tente outra vez!...

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

CENTROS QUE REALIZAM TRANSPLANTES E COLETA DE MEDULA ÓSSEA NO BRASIL


RIO DE JANEIRO
-INCA - Instituto Nacional de Câncer
Praça da Cruz Vermelha nº 23 - 7º andar
Tel: (21) 2506-6215 - Centro - RJ
http://www.inca.gov.br
Responsável Técnico: Dr. Luis Fernando da Silva Bouzas.

-Hospital Universitário Clementino Fraga Filho
Av. Brigadeiro Trompowski s/nº - Tel:(21) 2562-2516
Ilha do Fundão - RJ
Médico(s) responsável(is): Dr. Angelo Maiolino
endereço eletrônico: angelomaiolino@gmail.com

-Hospital de Clínicas de Niterói
Rua La Salle, 12 - Centro - Niterói - RJ - 24020-090
Tel: (21) 2729-1000
rbigni@terra.com.br
Responsável Técnico: Dr. Ricardo de Sá Bigni.

-Hospital Integrados da Gávea S/A
Rua João Borges,204 - Gávea - Rio de Janeiro - RJ - CEP 22451-100
Tel: (21) 2529-4460 e 2560-6499
Responsável Técnico: Dr. Daniel Tabak
Ouvidor Médico da Clínica São Vicente - Dr. Cláudio Vieira
ouvidormedico@clinicasaovicente.com.br

-Hospital São Vicente de Paulo
Rua Dr. Satamini, 333 - Tijuca - Rio de Janeiro - RJ - 20270-233
Tel: (21) 2563-2121 ou 2502-6499 ou (21) 2563 2168
Responsável Técnico: Dr. Décio Lerner.
Endereço eletrônico: dlerner@infolink.com.br

-Hospital Universitário Pedro Ernesto - HUPE
Av. 28 de setembro, 77 - 4º andar - Vila Isabel - Rio de Janeiro- RJ
Tel: (21) 2587 6100
Responsável Técnico: Dra. Cristiana Solza.
Endereço eletrônico: csolza@hotmail.com

-HEMORIO - Fundação Pró-Instituto de Hematologia do RJ
Rua Frei Caneca, 08 - Centro - Rio de Janeiro - RJ
CEP 20211-030 - Tel: (21) 2242-6080 e 2224-7030
Diretora Técnica: Dra. Vera Marra / sas@hemorio.rj.gov.br


SÃO PAULO

-Centro Inf. Investigações Hematológicas Dr. Domingos A. Boldrini
Rua Dr. Gabriel Porto, 1270 - Barão Geraldo - Campinas - SP
CEP 13083-210 - Tel: (19) 3787-5087
Responsável Técnico: Dra. Katia Aparecida de Brito Eid
Endereço eletrônico: katia.eid@boldrini.org.br / katiaeid@uol.com.br

-FAEPA Hospital de Clínicas Faculdades Médicas de Ribeirão Preto / USP
Campus Universitário Monte Alegre - Ribeirão Preto - SP
CEP 14048-900 - Tel: (16) 3602-2609
Endereço eletrônico: jcvoltar@fmrp.usp.br
Responsável Técnico: Dr. Júlio César Voltarelli.

-Fundação Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto
Hospital Universitário/MEC/MPAS
Av. Brigadeiro Faria Lima, 5544 - 6º and - São Pedro
São José do Rio Preto - SP - 15090-000
Tel: (17) 3201-5172
Endereço eletrônico: hemocentro@famerp.br
Responsável Técnico: Prof. Dr. Octávio Ricci Júnior.

-Hospital de Clínicas da UNICAMP/ Hospital Universitário MEC/MPAS
Caixa Postal 6198 - Serviço de TMO - Barão Geraldo
Campinas - SP - Tel:(19) 3788-8740
Endereço eletrônico: carmino@unicamp.br
Responsável Técnico: Dr. Cármino Antônio de Souza.

-Hospital Israelita Albert Einstein
Av. Albert Einstein, 627 - Morumbi - São Paulo - SP
CEP 05651-910 - Tel: (11) 3747-1233
Responsável Técnico: Dr. Nelson Hammerschlak.
Endereço eletrônico: hamer@einstein.br

-Casa de Saúde Santa Marcelina
Rua Santa Marcelina, 177 - 2º andar - Itaquera
São Paulo - SP - CEP 08270-070
Tel: (11) 6170-6079 / 6524-7884
Endereço eletrônico: josesro@uol.com.br
Responsável Técnico: Dr. José Salvador R. Oliveira.

-Escola Paulista de Medicina - Hospital São Paulo
Rua Napoleão de Barros, 715 - 12º andar - Vila Clementino
São Paulo - Tel: (11) 5576-4654
Endereço eletrônico: salvador@hemato.epm.br
Responsável Técnico: Dr. José Salvador R. de Oliveira.

-Fundação Antônio Prudente Hospital AC Camargo
Rua Professor Antônio Prudente, 211 - Liberdade
São Paulo - SP - CEP 01509-900 - Tel:(11) 2189 5000 Ramal: 1536 / TMO
Responsável Técnico: Dr. Edilson Diógenes Pinheiro
Endereço eletrônico: ediogenes70@gmail.com

-Fundação E. J. Zerbini
Av. Dr. Enéas Carvalho Aguiar, 155 - 8 º andar - bloco 03
Cerqueira César - São Paulo - SP
CEP 05403-000 - Tel: (11) 3069-6428
Endereço eletrônico: fldulley@usp.br
Responsável Técnico: Dr. Frederico L. Dulley.

-Hospital Amaral Carvalho
Rua das Palmeiras, 87 - Jaú - SP
Tel:(14) 3601-1381
Endereço eletrônico: tmo.jau@netsite.com.br
Responsável Técnico: Dr. Vergílio Rensi Colturato.
tmo@amaralcarvalho.org.br

-SES Hospital Brigadeiro
Av. Brigadeiro Luís Antônio, 2651 - Jardim Paulista
São Paulo - SP - CEP 01401-000
Tel:(11) 3170 6100 / 3170 6286 / 3170 6287
Responsável Técnico: Dra. Maria Aparecida Zanichelli.
hemato.brigadeiro@uol.com.br

-Hospital de Câncer de Barretos / Fundação Pio XII
Rua Antenor Duarte Villela, 1331 - Dr. Paulo Prata
Barretos - SP - 14784-400 - Tel: (17) 3321-6600
Endereço eletrônico: dupaton@uol.com.br
Responsável Técnico: Dr. Eduardo J. A. Paton.

-Hospital PIO XII de São José dos Campos
Rua Paraguassu, 51 - Santana - São José dos Campos - SP
CEP 12212-110 - Tel: (12) 3928-3300
Endereço eletrônico: hpioxii@hpioxii.com.br
Responsável Técnico: Dr. Fernando Callera

-Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Rua João Julião, 331 - Liberdade - São Paulo - SP
CEP - 01323-903 - Tel:(11) 3549-0000
Responsável Técnico: Dr. Celso Mitsushi Massumoto.
Endereço eletrônico: cmassumoto@yahoo.com

-Hospital Santa Cruz
Rua Santa Cruz, 398 - Vila Mariana - São Paulo - SP
CEP 04122-000 - Tel: (11) 5084 3508 / 5080 2000
Responsável Técnico: Dr. Nelson Siqueira de Castro
Endereço eletrônico: nsdcastro@gmail.com

-Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo
Rua Dr Cesário Motta Junior, 112 - Santa Cecília - São Paulo - SP - 01221-020 - Tel: (11) 2176-7254
Endereço eletrônico: hem.tmo@santacasasp.org.br
Responsável Técnico: Dr. José Carlos Barros
jcbarros@uol.com.br


MINAS GERAIS

-Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais(UFMG)
Rua Professor Alfredo Balena nº 110 1º andar
Serviço de Transplante de Medula Óssea
Tel:(31) 3248-9489 - Santa Efigênia - MG
Endereço eletrônico: tmohc@hc.ufmg.br
Responsável Técnico: Dr. Henrique Neves da Silva Bittencourt.

-Hematológica - Clínica de Hematologia (Medula Óssea)
Endereço: Rua dos Otonis, 881 Cidade: Belo Horizonte
Telefone: 31 3248 6784
Médico(s) responsável(is): Dr. Evandro M. Fagundes
Endereço eletrônico: fagundes@hematológica.com.br

-Núcleo de Hematologia e Transplante de Medula Óssea de Minhas Gerais
Av. Brasil, 886 - 8º andar – Santa Efigênia
Belo Horizonte- MG - (31) 3274-6343
Homepage: www.hematologia.com.br
Endereço eletrônico: azevedow@hematologia.com.br
Responsável Técnico: Prof. Wellington M. Azevedo.

-Hospital Socor
Av. do Contorno, 10500 - Barro Preto - Belo Horizonte - MG
Tel: (31) 3330 3030
Endereço eletrônico: azevedow@medicina.ufmg.br /
Responsável Técnico: Dr. Wellington M. Azevedo

-Hospital Universitário da Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF Rua Catulo Breviglieri, s/n - Bairro Santa Cantarina
Juiz de Fora - MG - 36036-110 - Tel: (32) 4009 5142
Endereço eletrônico: hematojf@yahoo.com.br
Responsável Técnico: Dr. Ângelo Atalla


BAHIA

-Unidade de Transplante de Medula Óssea da Real-Desativado
Sociedade Portuguesa de Beneficiência de Salvador
Avenida Princesa Isabel nº 914, Barra Avenida, Salvador - CEP 40144-900
Telefax:(71) 3203-5725 - Salvador - BA
Endereço eletrônico: tmobahia@yahoo.com.br
Responsável Técnico: Dr. Ronald Sérgio Pallotta Filho

-CTMO - Centro de Transp. de Medula Óssea da Bahia
Endereço: Rua Flórida, 04
Cidade: SALVADOR/BA
Telefone: (71) 3336 0560
Médico(s) responsável(is): Dr. Marco Aurélio Salvino
Endereço eletrônico: marcohemato@hotmail.com


PERNAMBUCO

-Real Hospital Português de Beneficência em Pernambuco
Av. Agamenon Magalhães, s/n - Derby - Recife - PE - Tel: (81) 34161122
Endereço eletrônico: mostronoff@uol.com.br
Responsável Técnico: Dr. Maurício Ostronoff.

-Fundação HEMOPE
Rua Joaquim Nabuco, 171 - Graças - Recife/PE
Tel: (81) 3182 4608
Responsável Técnico: Dra. Érika Coelho
Endereço eletrônico: erikaodmcoelho@uol.com.br


PARANÁ

-Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná
Rua General Carneiro nº 181 - 15º andar - Tel:(41) 3360-1007
Alto da Glória - Curitiba – PR
Endereço eletrônico: tmo@hc.ufpr.br
Responsável Técnico: Dr. José Zanis Neto
jzanis@hc.ufpr.br

-Hospital Erasto Gaertner
Rua Dr. Ovande do Amaral 201 - Tel:(41) 3361-5000 e 3366-8806
Guabiotuba - Curitiba - PR
Endereço eletrônico:johnny@iop.com.br
Responsável Técnico: Dr. Johnny F. C. Camargo.


RIO GRANDE DO NORTE

-Natal Hospital Center S/C Ltda.
Av. Afonso Pena, 754 - Tirol - Natal - RN
CEP 59020-100 - Tel: (84) 4009-1000
Endereço eletrônico: henriquefonseca@nhc.com.br
Responsável Técnico: Dr. Henrique Eduardo Macedo Fonseca.


RIO GRANDE DO SUL

-Hospital das Clínicas Porto Alegre/ Hospital Universitário
Av. Ramiro Barcelo, 2350 - Santa Cecília - Porto Alegre
RS - CEP 90035-003 - Tel: (51) 2101-8317
Endereço eletrônico: lsilla@hcpa.ufrgs.br
Responsável Técnico: Dra. Lúcia M. R. Silla.

-Hospital Universitário de Santa Maria
Av. Roraima, prédio 22 - Camobi - Cidade Universitária
Santa Maria - RS - CEP 97105-900 - Tel: (55) 3220-8591
Endereço eletrônico: oncohema@husm.ufsm.br
Responsável Técnico: Dr. Dalnei V. Pereira.

-Irmandade da Santa Casa de Porto Alegre - POA
Rua Prof. Annes Dias, 295 - Centro - Porto Alegre - RS
CEP 90020-090 - Tel: (51) 3214-8679 e 3214-8080
Endereço eletrônico: tmo@santacasa.tche.br
Responsável Técnico: Dra. Laura Fogliatto


SANTA CATARINA

-Fundação de Apoio HEMOSC-CEPON
Rua Irmã Benwarda, 297 - Centro - Florianópolis - SC
CEP 88015-230 - Tel: (48) 3251 7272 / 3251 7279
Endereço eletrônico: cepon@saude.sc.gov.br
Responsável Técnico: Dr. Marco Antônio Silva Rotolo
direcaocepon@saude.sc.gov.br


GOIÁS

-Associação de Combate ao Câncer de Goiás
Rua 239 nº 181
Setor Universitário - Tel:(62) 3623 3300 Goiânia - Goiás
Endereço eletrônico: medulaossea@bol.com

-Hospital Araújo Jorge
Responsável Técnico: Dr. César Bariani./
Endereço eletrônico: cbariani@uol.com.br
Tel: (62) 3243 7000 / 3243 7102

-Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Goiás
Primeira Av. s/nº - Setor Universitário - Tel:(62) 3269 8200 - Goiânia
Responsável Técnico: Dr. Ricardo Guimarães Pêcego.
rpecego@ih.com.br


DISTRITO FEDERAL

-Hospital Santa Lúcia - Brasilia
SHLS Quadra 716, conj. C
70390-700 Brasília - DF
Tel. (61) 3445-0000
http://www.santalucia.com.br
Responsável técnico: Dr. Jorge Vaz
Endereço eletrônico: bigjorgevaz@hotmail.com



ONCOPEDIATRIA

-Hospital São Camilo (SP)
Tel: 3677 4444 / TMO: Ramal 4443
Responsável Técnico: Dra. Maria Cristina Macedo
E-mail: biosanas@uol.com.br

-Hospital Sírio-Libanês (SP)
Tel: 3155 0200
Responsável Técnico: Dra. Yana Novis
E-mail: yana.novis@hsl.org.br

-Instituto de Oncologia Pediátrica – IOP - (SP)
Tel: 5080 8487
Responsável técnico: Dra. Adriana Seber
E-mail: adrianaseber@graacc.org.br

-Hospital Beneficiência Portuguesa (SP)
Tel: 3505 1155
Responsável técnico: Dr. Roberto Buéssio e Dr. Antonio Cesar Garcia Mendes
e-mail: robertobuessio@uol.com.br e hemocell@uol.com.br

-ITACI (SP)
Tel: 3897 3811 e 3897 3815
Responsável técnico: Dr. Vicente Otoni
E-mail: Vicente.filho@icr.usp.br

-Hospital das Clínicas de Porto Alegre (RS)
Tel: 3330 8087
Responsável Técnico: Dr. Claudio Galvão
E-mail: cjgalvão@uol.com.br