sexta-feira, 22 de outubro de 2010

DOENÇAS AUTO IMUNES E OUTRAS DOENÇAS


Indicação de TMO (transplante de medula óssea) para doenças auto imunes

Os pacientes portadores de doenças auto imunes, como artrite reumatóide, esclerose múltipla, lupus eritematoso sistêmico, doença de crohn, etc., não responsivas aos tratamentos imunossupressores convencionais, podem ser candidatos ao transplante autólogo como parte do protocolo de estudo. Resultados favoráveis foram descritos, e a eficácia terapêutica parece resultar não só da imunossupressão em alta dose, mas também da reformulação do controle imunológico anormal subjacente. Atualmente, estão sendo planejados trabalhos prospectivos randomizados para comparar com os tratamentos convencionais.



Indicação do TMO (transplante de medula óssea) para tratamento de tumores sólidos

Existia um grande entusiasmo para utilização de transplante nos tumores sólidos, porém apenas um pequeno número de pacientes alcançou benefício. O uso de quimioterapia em altas doses para tratamento de câncer mamário metastático, seguido de resgate com células tronco, pode resultar numa taxa mais alta de resposta completa em relação ao tratamento convencional.No entanto, a sobrevida nesses pacientes sensíveis à quimioterapia é de apenas 10% a 25%, e nenhum benefício de sobrevida global foi ainda demonstrado. Como resultado, o TMO foi desfavorecido nesta condição.

A quimioterapia em altas doses seguida de TMO tem tido sucesso no tratamento de alguns tumores sólidos sensíveis à quimioterapia, como o câncer de células germinativas extra gonadais e tumores de infância, como neuroblastoma e tumor de Wilms.

Há relato de alta taxa de regressão de carcinoma renal metastático após TMO alogênico não- mieloblativo de células primordiais do sangue periférico, mas esse tratamento deve ser empregado apenas no contexto de protocolo de estudo.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

PERGUNTAS E RESPOSTAS!!


São comuns as complicações no paciente após o transplante de medula óssea?
Após transplante de medula óssea é comum o paciente ter várias complicações, necessitar de transfusão com freqüência e ter efeitos colaterais das drogas que recebe. Esses sintomas tendem a minimizar conforme passa o tempo e o paciente passa a internar menos e ter cada vez menos complicações.


Qual a possibilidade do paciente realizar um segundo transplante de medula?
Caso o paciente tenha indicação poderá ser feito um segundo transplante de medula óssea.


É possível a realização de transplante de medula óssea em paciente de linfoma de Hodgkin?
O linfoma de Hodgkin é uma doença que envolve os gânglios linfáticos, sendo um câncer, mas a maioria dos pacientes se cura da doença somente com quimioterapia, não necessitando de transplante. O transplante, quando necessário, é indicado o autólogo, ou seja, aquele em que as células progenitoras hematopiéticas provêm do próprio paciente.


O que é GVHD? Quais são os níveis?
A doença do enxerto versus hospedeiro ocorre em pacientes submetidos a transplante alogênico de medula óssea. As reações são diversas desde alterações na pele, diarréia, alterações no fígado e rins. Tais alterações são minimizadas com uso de medicações denominadas de imunossupressores.


É possível um idoso ser submetido a um transplante de medula óssea?
A princípio a idade limite para a realização de transplante de medula óssea é de 55 anos, mas se o paciente responder bem ao tratamento, e não houver outras doenças como hipertensão, problemas cardíacos e um doador compatível, a equipe que faz o tratamento decide sobre o transplante. Em transplante de medula óssea em idade avançada há risco de graves complicações, por essa razão o risco é maior do que o benefício em alguns casos. Converse com o médico e verifique a possibilidade da realização do procedimento.


Quais são as condições necessárias para a realização do transplante de medula óssea?
Para a realização do transplante é necessário que o paciente tenha respondido ao tratamento quimioterápico inicial, ou seja, esteja com a doença controlada, pois o transplante é um procedimento que consolida um tratamento inicial de sucesso. Se o paciente não respondeu, provavelmente não poderá realizar o transplante, a menos que haja alguma outra droga que ele possa responder, isso será determinado pela equipe que trata o paciente.


Como posso fazer o exame de HLA gratuitamente?
O médico que faz o tratamento do paciente deve encaminhá-lo para a realização do exame de histocompatibilidade genética (HLA) do paciente e dos irmãos do mesmo pai e mãe. Se não houver irmãos compatíveis com o HLA do paciente, os dados do paciente serão enviados para o Registro Nacional de Doadores de Medula (REDOME), centro que faz a busca de doadores de medula óssea no Brasil e em Bancos internacionais. Os exames são pagos pelo estado.


O que fazer quando não há um doador compatível?
Quando não há um doador aparentado (um irmão ou outro parente próximo, geralmente um dos pais), a solução é procurar um doador compatível entre os grupos étnicos (brancos, negros amarelos etc) semelhantes. Embora, no caso do Brasil, a mistura de raças dificulte a localização de doadores, é possível encontrá-los em outros países.

Desta forma surgiram os primeiros Bancos de Doadores de Medula, em que voluntários de todo o mundo são cadastrados e consultados para pacientes de todo o planeta. Hoje, já existem mais de 5 milhões de doadores. O Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) coordena a pesquisa de doadores nos bancos brasileiros e estrangeiros.


O que é compatibilidade?
Para que se realize um transplante de medula é necessário que haja uma total compatibilidade tecidual entre doador e receptor. Caso contrário, a medula será rejeitada. Esta compatibilidade tecidual é determinada por um conjunto de genes localizados no cromossoma 6. Por isso, devem ser iguais entre doador e receptor. Esta análise é realizada em testes laboratoriais específicos, a partir de amostras de sangue do doador e receptor, chamados de exames de histocompatibilidade.

O laboratório do Centro de Transplante de Medula Óssea funciona no Hospital dos Servidores do Estado. Com base nas leis de genética, as chances de um indivíduo encontrar um doador ideal entre irmãos (mesmo pai e mesma mãe) é de 35%.


Quais os riscos para o doador?
Os riscos são poucos e relacionados a um procedimento cirúrgico que necessita de anestesia geral, sendo retirada do doador a quantidade de medula óssea necessária (menos de 10%). Esta pequena cirurgia tem duração de aproximadamente 90 minutos e consiste de 4 a 8 punções na região pélvica posterior para aspiração da medula.

Dentro de poucas semanas, a medula óssea do doador estará inteiramente recuperada. Uma avaliação pré-operatória detalhada avalia as condições clínicas e cardiovasculares do doador visando a orientar a equipe anestésica envolvida no procedimento operatório.


Quais os riscos para o paciente?
A boa evolução durante o transplante depende de vários fatores: o estágio da doença (diagnóstico precoce), o estado geral do paciente, boas condições nutricionais e clínicas, além, é claro, do doador ideal.

Os principais riscos se relacionam às infecções e às drogas quimioterápicas utilizadas durante o tratamento. Com a recuperação da medula, as novas células crescem com uma nova "memória" e, por serem células da defesa do organismo, podem reconhecer alguns órgãos do indivíduo como estranhos. Esta complicação, chamada de doença enxerto contra hospedeiro, é relativamente comum, de intensidade variável e pode ser controlada com medicamentos adequados. No transplante de medula, a rejeição é rara.


Como é o transplante para o paciente?
Depois de se submeter a um tratamento que destrói a própria medula, o paciente recebe a medula sadia como se fosse uma transfusão de sangue. Essa nova medula é rica em células chamadas progenitoras, que, uma vez na corrente sangüínea, circulam e vão se alojar na medula óssea, onde se desenvolvem.

Durante o período em que estas células ainda não são capazes de produzir glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas em quantidade suficiente para manter as taxas dentro da normalidade, o paciente fica mais exposto a episódios infecciosos e hemorragias. Por isso, deve ser mantido internado no hospital, em regime de isolamento. Cuidados com a dieta, limpeza e esforços físicos são necessários. Por um período de 2 a 3 semanas, necessitará ser mantido internado e, apesar de todos os cuidados, os episódios de febre são quase uma regra no paciente transplantado. Após a recuperação da medula, o paciente continua a receber tratamento, só que em regime ambulatorial, sendo necessário, por vezes, o comparecimento diário ao hospital.


Como é o transplante para o doador?
Antes da doação, o doador faz um exame clínico para confirmar o seu bom estado de saúde. Não há exigência quanto à mudança de hábitos de vida, trabalho ou alimentação.

A doação é feita por meio de uma pequena cirurgia, de aproximadamente 90 minutos, em que são realizadas múltiplas punções, com agulhas, nos ossos posteriores da bacia e é aspirada a medula. Retira-se um volume de medula do doador de, no máximo, 10% do seu peso. Esta retirada não causa qualquer comprometimento à saúde. Leia mais informações sobre a doação de medula.


Quando é necessário o transplante?
Em doenças do sangue como a Anemia Aplástica Grave e em alguns tipos de leucemias, como a Leucemia Mielóide Aguda, Leucemia Mielóide Crônica, Leucemia Linfóide Aguda. No Mieloma Múltiplo e Linfomas, o transplante também pode estar indicado.


O que é transplante de medula óssea?
É um tipo de tratamento proposto para algumas doenças malignas que afetam as células do sangue. Ele consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula.

O transplante pode ser autogênico (autólogo), quando a medula ou as células precursoras de medula óssea provêm do próprio indivíduo transplantado (receptor). Ele é dito alogênico, quando a medula ou as células provêm de um outro indivíduo (doador). O transplante também pode ser feito a partir de células precursoras de medula óssea obtidas do sangue circulante de um doador ou do sangue de cordão umbilical.

terça-feira, 30 de março de 2010

Mieloma Múltiplo


Mieloma Múltiplo é um câncer que se desenvolve na medula óssea, devido ao crescimento descontrolado de células plasmáticas. Embora seja mais comum em pacientes idosos, há cada vez mais jovens desenvolvendo a doença.

As células plasmáticas fazem parte do sistema imunológico do corpo. Elas são produzidas na medula óssea, sendo liberadas para a corrente sangüínea. Normalmente, as células plasmáticas constituem uma porção muito pequena (menos de 5%) das células da medula óssea. Os portadores de mieloma têm uma produção aumentada de células plasmáticas e, portanto, um número aumentado dessas células na medula óssea que pode variar de 10% a 90%.

Quando ocorre esse aumento de células plasmáticas, essas podem se acumular na medula óssea (intramedular) ou em outras localizações (extramedular), habitualmente nos ossos. Tais acúmulos de células plasmáticas são denominados plasmocitomas. Os pacientes com mieloma múltiplo podem apresentar plasmocitomas intra ou extramedular.

O fato do paciente apresentar um acúmulo de plasmócitos em um único local (um único tumor localizado) é considerado um sinal de que o paciente tem um risco significativo de um dia desenvolver mieloma múltiplo. Sendo assim, esse acúmulo local não é considerado mileloma múltiplo. O mieloma múltiplo é caracterizado por múltiplas lesões líticas (ósseas) e/ou proliferação difusa de células plasmáticas na medula óssea.

As células plasmáticas produzem citoquinas chamadas de fatores de ativação dos osteoclastos (FAOs), essas substâncias estimulam o crescimento e a atividade desta célula denominada osteoclasto, e esse estímulo faz com que ocorram as lesões ósseas.


Diagnóstico

Os sinais e sintomas mais freqüentes são: dores ósseas que não respondem ao uso medicações para dor ou fraturas ósseas patológicas isto é que ocorrem com pequenos traumas e alterações bioquímicas do sangue ou da urina. A confirmação do diagnóstico de mieloma requer a ocorrência de pelo menos dois dos seguintes itens:

1. Uma amostra de medula óssea com células plasmáticas acima de 10% (geralmente acima de 20 a 30%). Essas células plasmáticas normalmente são monoclonais.

2. Uma série de raio-X de todo o esqueleto que mostra lesões líticas em pelo menos três ossos diferentes.

3. Amostras de sangue ou urina com níveis anormalmente elevados de anticorpos (imunoglobinas) ou proteínas de Bence-Jones: secretadas por células plasmáticas e detectadas por um processo chamado eletroforese de proteínas.

4. Uma biópsia mostrando um tumor de células plasmáticas (plasmocitoma) dentro ou fora do osso.

O diagnóstico de plasmocitoma solitário se faz quando:

1. A biópsia cirúrgica demonstrar um tumor de células plasmáticas dentro ou fora do osso.

2. A proliferação de células plasmáticas for abaixo de 10% do total de células da medula óssea, e nenhuma lesão lítica seja detectada além do local do tumor.

Os pacientes com plasmocitomas solitários podem também apresentar proteína M no sangue ou Bence-Jones na urina, quando o tumor for descoberto. Se a proteína M não for mais detectada após o tumor ter sido removido e/ou tratado com radioterapia, o diagnóstico de plasmocitoma solitário estará confirmado.

O plasmocitoma solitário em geral é considerado como um dos estágios iniciais do mieloma. O fato é que uma porcentagem de pacientes que apresentaram plasmocitomas solitários desenvolvem mieloma. Esse risco é mais alto para os pacientes com tumores intramedulares (dentro do osso). O desenvolvimento do mieloma pode ocorrer após muito tempo do tratamento do plasmocitoma.

Alguns pacientes apresentam níveis anormalmente elevados de proteínas no sangue ou na urina, sem demonstrar nenhum outro sintoma. Essa condição é chamada de Gamopatia Monoclonal de Significado Indeterminado (GMSI). Os pacientes com GMSI podem desenvolver mieloma múltiplo, mas a GMSI por si só não é prejudicial e não requer tratamento, somente visitas periódicas ao médico

DEZ DICAS SOBRE VOLUNTARIADO!!!


1) Todos podem ser voluntários.
Não é só quem é especialista em alguma coisa que pode ser voluntário. Todas as pessoas têm capacidades, habilidades e dons. O que cada um faz bem pode fazer bem a alguém.

2) Voluntariado é uma relação humana, rica e solidária.
Não é uma atividade fria, racional e impessoal. É relação de pessoa a pessoa, oportunidade de se fazer amigos, viver novas experiências, conhecer outras realidades.

3) Trabalho voluntário é uma via de mão dupla.
O voluntário doa sua energia e criatividade, mas ganha em troca contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de aprender coisas novas, satisfação em sentir-se útil.

4) Voluntariado é ação.
Entre em contato com pessoas que fazem voluntariado. Informe-se!

5) Voluntariado é escolha.
Não há hierarquia de prioridades. As formas de ação são tão variadas quanto as necessidades da comunidade e a criatividade do voluntário.

6) Cada um é voluntário a seu modo.
Não há fórmulas nem modelos a serem seguidos. Alguns voluntários são capazes, por si mesmos, de olhar em volta, arregaçar as mangas e agir. Outros preferem atuar em grupo, juntando os vizinhos, amigos ou colegas de trabalho. Por vezes é uma instituição inteira que se mobiliza, seja ela um clube de serviços, uma igreja, uma entidade beneficente ou uma empresa.

7) Voluntariado é compromisso.
Cada um contribui na medida de suas possibilidades, mas cada compromisso assumido é para ser cumprido. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas horas por semana. Alguns sabem exatamente onde ou com quem querem trabalhar. Outros estão prontos a ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente.

8) Voluntariado é uma ação duradoura e com qualidade.
Sua função não é de tapar buracos e compensar carências. A ação voluntária contribui para ajudar pessoas em dificuldade, resolver problemas, melhorar a qualidade de vida da comunidade.

9) Voluntariado é uma ferramenta de inclusão social.
Todos têm o direito de ser voluntários. As energias, recursos e competências de crianças, jovens, pessoas portadoras de deficiência, idosos e aposentados podem e devem ser mobilizadas.

10) Voluntariado é um hábito do coração e uma virtude cívica.
É algo que vem de dentro da gente e faz bem aos outros. No voluntariado todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha, a comunidade.

terça-feira, 23 de março de 2010

NOVO TERMO PARA DESIGNAR O TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (TMO)


Transplante de Medula Óssea (transplante de células tronco hematopoéticas)

O transplante de medula óssea (TMO) é modalidade terapêutica utilizada no tratamento de inúmeras das doenças hematológicas, benignas ou malignas; hereditárias ou adquiridas.

O fundamento lógico para o transplante de células progenitoras está baseado no fato de que todas as células maduras que circulam no sangue: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas provém de uma única célula, contida na medula óssea, denominada célula progenitora ou “stem cell”, e atualmente o termo mais amplamente aceito é células progenitoras hematopoéticas (TCPH).

Assim, o termo transplante de medula de óssea denominado TMO, vêm sendo modificado por um termo mais específico: transplante de células progenitoras hematopoéticas: TCPH, pois tal denominação reflete melhor o tipo de procedimento realizado e o tipo de célula que o paciente irá receber para reconstituir sua medula óssea.

Dicas de Alimentação para Pacientes com Câncer


A sua dieta é parte importante do seu tratamento de câncer. Comer os tipos certos de alimentos antes, durante e após o tratamento pode ajudá-lo a se sentir melhor e manter-se forte.

Petiscos rápidos e fáceis:
Pães, bolinhos e bolachas

Pipoca com manteiga

Bolos e biscoitos feitos com grãos integrais, frutas, nozes, gérmen de trigo ou granola

Cereal

Queijo duro ou semi-macio

Bolo de queijo (cheesecake)

Sopas cremosas

Molhos feitos com queijo, feijões ou creme azedo

Frutas (frescas, em calda, secas ou purês)

Saladas ou sobremesas de gelatina

Granola

Ovos duros e temperados

Sorvete, frozen iogurte, picolés

Sucos

Milkshakes, bebidas instantâneas de café da manhã

Nozes

Manteiga de amendoim

Pão árabe e hummus

Pizza

Pudins e cremes à base de ovos

Sanduíches

Legumes (crus ou cozidos)

Leite integral ou semidesnatado ou achocolatado

Iogurte

Como aumentar as calorias:

Manteiga e margarina: adicione a sopas, purê de batatas e batatas assadas, mingaus de cereal, grãos, arroz, macarrão e vegetais cozidos.

Creme batido: use adoçado no chocolate quente, em sobremesas, gelatinas, pudins, frutas, panquecas, waffles.

Leite e creme: Use em sopas cremosas, molhos, pratos com ovos, massas de bolo, pudins e cremes à base de ovos. Coloque em mingaus ou cereais. Misture com macarrão, massas, arroz e purês de batata. Espalhe sobre o frango ou peixe ao assar. Use como liga em hambúrgueres, bolos de carne e croquetes. Use leite integral em vez de desnatado. Use creme no lugar de leite nas receitas. Faça chocolate quente com creme e adicione marshmallows.

Queijo: Derreta sobre cozidos, batatas e legumes. Adicione a omeletes e sanduíches.

Queijo cremoso (“creamcheese"): espalhe sobre pães, bolinhos, fatias de frutas e bolachas. Adicione a legumes. Forme bolinhas e passe em nozes picadas, gérmen de trigo ou granola.

Creme azedo: Adicione a sopas cremosas, batatas assadas, macarrão com queijo, legumes, molhos, molhos de salada, cozidos, carnes assadas e peixes. Use como cobertura para bolos, frutas, sobremesas de gelatina, pães e bolinhos. Use como molho para frutas e legumes frescos. Para uma boa sobremesa, misture a polpa de frutas, adicione açúcar mascavo e coloque na geladeira até que fique frio antes de comer.

Molhos de salada e maioneses: use com sanduíches, combine com carnes, peixes e ovos ou saladas de legumes, use como liga em croquetes, use em molhos ou pratos com gelatina.

Mel, geléia e açúcar: Adicione a pães, cereais, bebidas com leite e sobremesas de frutas e iogurtes. Use como cobertura para carnes, tais como frango.

Granola: Use em massas de biscoitos, bolinhos e pães. Espalhe sobre legumes, iogurtes, sorvetes, pudins, cremes à base de ovos e frutas. Faça camadas alternadas com frutas e ponha para assar. Misture com frutas secas e nozes para comer um petisco. Use como substituto do pão ou do arroz em receitas de pudim.

Frutas secas (uvas passas, ameixas, tâmaras, figos): Experimente cozinhar as frutas secas; sirva no café da manhã ou como sobremesa ou lanche. Adicione a bolinhos, biscoitos, pães, bolos, arroz e pratos com grãos, cereais, pudins e recheios. Asse em tortas e pastéis. Combine com legumes cozidos, tais como cenouras, batatas doces, inhame e abóboras. Combine com nozes ou granola.

Ovos: Adicione ovos cozidos picados a saladas e molhos, legumes, cozidos e carnes batidas no liquidificador. Faça um creme rico à base de ovos, leite e açúcar. Adicione gemas cozidas extras a recheios de ovos temperados e a recheios de sanduíches. Adicione ovos batidos a purês de batatas, purês de legumes e molhos. (Não deixe de cozinhar esses pratos depois de adicionar os ovos, pois os ovos crus contêm bactérias nocivas). Adicione ovos ou claras extras a cremes à base de ovos, pudins, quiches, ovos mexidos, omeletes e a massas de panqueca e rabanadas antes de cozinhar.

Preparo dos alimentos: Cubra as carnes e legumes com farinha de rosca. Se tolerar, refogue e frite os alimentos quando possível, pois esses métodos adicionam mais calorias do que assar ou grelhar. Adicione molhos ou caldos.

Queijo duro ou semi-macio: Derreta em sanduíches, pães, bolinhos, tortillas, hambúrgueres, cachorro quente, outras carnes ou peixes, legumes, ovos, sobremesas, frutas cozidas ou tortas. Rale e adicione a sopas, molhos, cozidos, pratos com legumes, purês de batatas, arroz, macarrão ou bolos de carne.

Queijo cottage/ricota: Use para rechear ou misture com frutas e legumes. Adicione a cozidos, espaguete, macarrão e pratos com ovos, tais como omeletes, ovos mexidos e suflês. Use em gelatinas, sobremesas tipo pudins, cheesecake e massa de panqueca. Use para rechear crepes e massas ou macarrões.

Leite: use leite em vez de água em bebidas e para cozinhar, quando possível. Use ao preparar mingaus, sopas, chocolate e pudins. Adicione molhos cremosos a legumes e a outros pratos.

Leite em pó instantâneo desnatado: Adicione ao leite regular e a bebidas com leite, tais como gemadas pasteurizadas e milkshakes. Use em cozidos, bolos de carne, pães, bolinhos, molhos, sopas cremosas, purê de batatas, pudins e cremes à base de ovos e em sobremesas a base de leite.

Sorvete, iogurte e frozen iogurte: Adicione a refrigerantes e a bebidas à base de leite. Adicione cereais, frutas, gelatinas e tortas. Bata no liquidificador ou misture com frutas macias ou cozidas. Alterne camadas de sorvete ou frozen iogurtes com fatias de bolo, biscoitos ou bolachas doces. Faça bebidas para o café da manhã com frutas e bananas.

Feijões/legumes: Cozinhe e use ervilhas, legumes, feijões e tofu em sopas ou adicione a cozidos, massas e pratos com grãos que também contenham queijos ou carne. Amasse feijões cozidos com queijo e leite.

Nozes, sementes e gérmen de trigo: Adicione a cozidos, pães, bolinhos, panquecas, biscoitos e waffles. Espalhe sobre frutas, cereais, sorvetes, iogurtes, legumes, saladas e torradas, como uma cobertura crocante. Use no lugar de farinha de rosca. Bata no liquidificador com salsinha ou espinafre, ervas e creme para fazer um molho para macarrão, massas ou legumes. Role bananas em nozes picadas.

Carne e peixe: Adicione carne ou peixe cozido e picado a legumes, saladas, cozidos, sopas, molhos e massas salgadas. Use em omeletes, suflês, quiches, recheios de sanduíche e recheios de frango ou peru. Recheie massas de tortas ou de biscoitos para fazer empanadas. Adicione a batatas assadas recheadas.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A DOAÇÃO DE PLAQUETAS TAMBÉM É MUITO IMPORTANTE!


Doação de plaquetas

O sangue é responsável pelo transporte de substâncias vitais para todos os orgãos do corpo. O mais importante é o oxigênio, carregado pela hemoglobina.
O sangue é composto de plasma, glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.

A função das plaquetas

As plaquetas são componentes do sangue fabricados pela medula óssea responsáveis pela coagulação, ou seja, têm como principal função coibir os sangramentos. O paciente que não produz plaquetas devido a uma doença da medula óssea, ou ao uso de medicações que inibam sua produção, ou desenvolvam alguma doença em que o funcionamento das plaquetas é precário corre risco de hemorragia, que pode levar à morte se não for feita uma transfusão plaquetária.
A plaquetopenia é o resultado de uma produção ineficaz de plaquetas, que pode ser conseqüência do tratamento quimioterápico ou do transplante de medula óssea. Por não possuírem plaquetas, esses pacientes podem apresentar sérios sangramentos e, por isso, precisam receber transfusões freqüentes de plaquetas até que o organismo se recupere do tratamento e passe a produzir suas próprias células coagulantes.

A doação de plaquetas

Há duas formas de coleta de plaquetas: a coleta habitual e a coleta por aférese.

Na coleta habitual, é retirada uma quantidade padrão de sangue: cerca de 450ml. Após a coleta, a bolsa de sangue é encaminhada para o fracionamento, onde é separada em 4 componentes: concentrado de hemácias, plasma, plaquetas e crioprecipitado (fatores de coagulação). As plaquetas são armazenadas a uma temperatura de 20 a 24 °C, sob agitação constante por 3 a 5 dias.

A aférese (palavra grega que significa separação) é o processo que permite
separar plaquetas do sangue. Através dele o sangue retirado da veia de um braço passa por um equipamento especial que retém cuidadosamente parte das plaquetas para ser devolvido, em seguida, à veia do mesmo braço. O doador senta em uma cadeira ao lado de um aparelho de separação de sangue. Após a introdução da agulha, seu sangue começa a passar, por meio de um tubo plástico, para a máquina, que separa seus componentes por centrifugação e coleta só as plaquetas. Durante a aférese, passam por esse circuito de 4.000 a 5.000ml de sangue, ou seja, mais da metade do total de sangue do corpo.
Cerca de 30 mil plaquetas são coletadas nesse processo. Ao mesmo tempo, o sangue que sobra, glóbulos vermelhos e plasma, retorna ao corpo do doador. O processo leva, em média, de 1 a 2 horas.
O concentrado de plaquetas coletado pode ser mantido em estoque, no máximo, por cinco dias. Embora a medula óssea do doador faça a reposição das plaquetas em 72 horas, o agendamento para a doação de plaquetas de uma mesma pessoa acontece com um intervalo de duas semanas. A doação de plaquetas por aférese é segura, não oferece risco ao doador, pois todo o material é estéril, individualizado e descartável. Os efeitos adversos são raros e, quando ocorrem, são reportados como sensação de "friagem", tremor, hipotensão ou ansiedade.
A vantagem da aférese é que o volume coletado por esse processo é maior,beneficiando um maior número de receptores e tornando a procura por doadores menos exaustiva aos bancos de sangue.


Requisitos para a doação de plaquetas

1) Boas condições de saúde
2) Idade: entre 18 e 60 anos
3) Peso mínimo 50kg
4) Evitar alimentação gordurosa e bebida alcoólica, pelo menos até 12h
antes da doação. Não é necessário jejum
5) Sono: no mínimo 6 horas antes da doação
6) Apresentar RG ou documento equivalente
7) Medicamentos: evitar uso de antiinflamatórios (ácido acetil salicílico,
diclofenaco)
8) Disponibilidade de horário na data da doação e telefone para contato
9) Contagem de plaquetas antes de a doação ser efetuada.
10) Doador AB0 compatível

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Transplante Haploidêntico


Pesquisadores da Unicamp estão ultimando os preparativos para introduzir de forma experimental no Brasil uma nova modalidade de transplante de medula óssea, voltada ao tratamento de pacientes portadores de leucemias agudas. A técnica, denominada de transplante haploidêntico, consiste em manipular as células de um doador parcialmente compatível, de modo a fazer com que sejam toleradas pelo organismo do receptor. A grande vantagem do novo método em comparação com os procedimentos convencionais está justamente no fato de não depender da disponibilidade de um doador totalmente compatível, situação cada vez mais rara de ser encontrada.

Embora não possa ser considerado como uma panacéia contra a leucemia, o transplante haploidêntico é uma técnica promissora, na opinião do hematologista, professor da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp e membro do Comitê Científico da ABRALE, Cármino Antônio de Souza. De acordo com ele, a modalidade tem sido empregada experimentalmente em alguns importantes centros de pesquisa do mundo, como Seattle (Estados Unidos), Munique (Alemanha) e Perugia (Itália). No Brasil, segundo o docente, ela tem sido estudada por dois grupos: um da USP de Ribeirão Preto e outro formado por especialistas do Hemocentro e da Unidade de Transplante de Medula Óssea do Hospital de Clínicas (HC) da Unicamp.

Para entender melhor como funciona o transplante haploidêntico, segundo Cármino Souza, antes é preciso saber como é realizada a técnica convencional. Quando o portador de leucemia aguda tem a indicação do transplante de medula óssea, um dos maiores desafios é identificar um doador que seja totalmente compatível. Normalmente, quem cede o material é um doador aparentado do doente, como irmão de mesmo pai e mãe.

Ocorre, porém, que a probabilidade de encontrar essa pessoa entre os familiares é de apenas 25%. “Como as famílias brasileiras estão se tornando cada vez menores, a dificuldade de localizar um doador aparentado completamente compatível tem se tornado proporcionalmente mais difícil”, explica o hematologista.

Uma alternativa, nesse caso, é tentar localizar um doador não-aparentado, mas totalmente compatível, por meio de buscas em registros de medula óssea tanto no país quanto no exterior. Tal opção esbarra, no entanto, em dois sérios problemas. Primeiro, a questão do custo. O procedimento exige um investimento de aproximadamente US$ 70 mil, algo em torno de R$ 160 mil. Segundo, a investigação é demorada, o que freqüentemente compromete o tratamento e leva o doente à morte.

No transplante haploidêntico, a identificação do doador fica facilitada, visto que ele pode ser parcialmente compatível. Para compreender melhor, tome-se o exemplo de dois irmãos. Ao nascerem, ambos recebem uma carga genética do pai e outra da mãe.

Assim, na hipótese de um deles ter que se submeter ao transplante haploidêntico, bastará que o outro, para ser o doador da medula óssea, apresente características análogas em apenas um dos dois haplótipos (combinações de polimorfismos que são transmitidos em bloco de geração para geração) do HLA, que é o antígeno de compatibilidade leucócita. Ou seja, a probabilidade disso ocorrer é maior do que a de encontrar um doador totalmente compatível. Mas como fazer para que não haja rejeição do material transplantado, uma vez que o doador não é totalmente compatível? De acordo com o hematologista Cármino de Souza, a resposta está na manipulação das células.

Espécie de “enxerto” – O que os médicos fazem no transplante haploidêntico é coletar do doador uma dose elevada de células-tronco e reprimir de maneira importante as células imunologicamente competentes, ou seja, aquelas responsáveis pela defesa do organismo. Com esse material, os especialistas fazem uma espécie de “enxerto”, que é administrado no receptor. “Se por um lado não agridem o organismo do paciente, essas células também não o protegem num primeiro momento. Assim, após o procedimento, o transplantado exigirá uma série de cuidados. Ele precisará ser monitorado clínica e laboratorialmente por um período de dois anos, visto que estará extremamente vulnerável. Um dos maiores riscos durante a fase de recuperação é a pessoa contrair uma infecção provocada por vírus ou fungos”, explica.

Os resultados dos transplantes haploidênticos realizados de forma experimental no exterior, reafirma o docente da Unicamp, estão sendo considerados promissores. “Dizendo de maneira simplificada, os médicos estão constatando que, adotados os cuidados necessários, o transplante pega rápido e também proporciona uma rápida recuperação do paciente”. Antes de a modalidade ser incluída entre os procedimentos do Hemocentro e da Unidade de Transplante de Medula Óssea do HC, destaca Cármino de Souza, será necessário cumprir algumas etapas preliminares. Uma delas é a aprovação da proposta por parte do Conselho de Ética e Pesquisa da FCM, que já a está analisando.

Próxima etapa
Outra etapa é a obtenção de recursos para o aparelhamento de laboratórios. Projeto nesse sentido já foi encaminhado à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Se essas fases forem superadas a contento, a idéia é que os transplantes haploidênticos comecem a ser realizados já no primeiro semestre de 2007. A idéia é selecionar 20 pacientes portadores de leucemia mielóide aguda que tenham indicação de transplante, mas não tenham encontrado um doador de medula óssea compatível, aparentado ou não. Essas pessoas, diz Cármino de Souza, serão possivelmente escolhidas entre aquelas indicadas pelos centros de referência da área.

Se os transplantes gerarem os resultados esperados, eles poderão ser posteriormente estendidos para um número maior de pacientes. “É importante que a sociedade saiba, entretanto, que o transplante haploidêntico não é a solução definitiva para o problema da leucemia aguda e nem vem para substituir as terapêuticas já existentes. Ele é apenas mais uma possibilidade de tratamento da doença”, lembra o hematologista Cármino de Souza.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

CONFIA SEMPRE!


Não percas a tua fé entre as sombras do mundo.
Ainda que os teus pés estejam sangrando, segue para a frente, erguendo-a por luz celeste, acima de ti mesmo.
Crê e trabalha.
Esforça-te no bem e espera com paciência.
Tudo passa e tudo se renova na terra, mas o que vem do céu permanecerá.
De todos os infelizes, os mais desditosos são os que perderam a confiança em Deus e em si mesmo, porque o maior infortúnio é sofrer a privação da fé e prosseguir vivendo.
Eleva, pois, o teu olhar e caminha.
Luta e serve. Aprende e adianta-te.
Brilha a alvorada além da noite.
Hoje, é possível que a tempestade te amarfanhe o coração e te atormente o ideal, aguilhoando-te com a aflição.
Não te esqueças, porém, de que amanhã será outro dia.
* * *
Meimei
(Mensagem recebida pelo médium Francisco Cândido Xavier)