terça-feira, 30 de março de 2010

Mieloma Múltiplo


Mieloma Múltiplo é um câncer que se desenvolve na medula óssea, devido ao crescimento descontrolado de células plasmáticas. Embora seja mais comum em pacientes idosos, há cada vez mais jovens desenvolvendo a doença.

As células plasmáticas fazem parte do sistema imunológico do corpo. Elas são produzidas na medula óssea, sendo liberadas para a corrente sangüínea. Normalmente, as células plasmáticas constituem uma porção muito pequena (menos de 5%) das células da medula óssea. Os portadores de mieloma têm uma produção aumentada de células plasmáticas e, portanto, um número aumentado dessas células na medula óssea que pode variar de 10% a 90%.

Quando ocorre esse aumento de células plasmáticas, essas podem se acumular na medula óssea (intramedular) ou em outras localizações (extramedular), habitualmente nos ossos. Tais acúmulos de células plasmáticas são denominados plasmocitomas. Os pacientes com mieloma múltiplo podem apresentar plasmocitomas intra ou extramedular.

O fato do paciente apresentar um acúmulo de plasmócitos em um único local (um único tumor localizado) é considerado um sinal de que o paciente tem um risco significativo de um dia desenvolver mieloma múltiplo. Sendo assim, esse acúmulo local não é considerado mileloma múltiplo. O mieloma múltiplo é caracterizado por múltiplas lesões líticas (ósseas) e/ou proliferação difusa de células plasmáticas na medula óssea.

As células plasmáticas produzem citoquinas chamadas de fatores de ativação dos osteoclastos (FAOs), essas substâncias estimulam o crescimento e a atividade desta célula denominada osteoclasto, e esse estímulo faz com que ocorram as lesões ósseas.


Diagnóstico

Os sinais e sintomas mais freqüentes são: dores ósseas que não respondem ao uso medicações para dor ou fraturas ósseas patológicas isto é que ocorrem com pequenos traumas e alterações bioquímicas do sangue ou da urina. A confirmação do diagnóstico de mieloma requer a ocorrência de pelo menos dois dos seguintes itens:

1. Uma amostra de medula óssea com células plasmáticas acima de 10% (geralmente acima de 20 a 30%). Essas células plasmáticas normalmente são monoclonais.

2. Uma série de raio-X de todo o esqueleto que mostra lesões líticas em pelo menos três ossos diferentes.

3. Amostras de sangue ou urina com níveis anormalmente elevados de anticorpos (imunoglobinas) ou proteínas de Bence-Jones: secretadas por células plasmáticas e detectadas por um processo chamado eletroforese de proteínas.

4. Uma biópsia mostrando um tumor de células plasmáticas (plasmocitoma) dentro ou fora do osso.

O diagnóstico de plasmocitoma solitário se faz quando:

1. A biópsia cirúrgica demonstrar um tumor de células plasmáticas dentro ou fora do osso.

2. A proliferação de células plasmáticas for abaixo de 10% do total de células da medula óssea, e nenhuma lesão lítica seja detectada além do local do tumor.

Os pacientes com plasmocitomas solitários podem também apresentar proteína M no sangue ou Bence-Jones na urina, quando o tumor for descoberto. Se a proteína M não for mais detectada após o tumor ter sido removido e/ou tratado com radioterapia, o diagnóstico de plasmocitoma solitário estará confirmado.

O plasmocitoma solitário em geral é considerado como um dos estágios iniciais do mieloma. O fato é que uma porcentagem de pacientes que apresentaram plasmocitomas solitários desenvolvem mieloma. Esse risco é mais alto para os pacientes com tumores intramedulares (dentro do osso). O desenvolvimento do mieloma pode ocorrer após muito tempo do tratamento do plasmocitoma.

Alguns pacientes apresentam níveis anormalmente elevados de proteínas no sangue ou na urina, sem demonstrar nenhum outro sintoma. Essa condição é chamada de Gamopatia Monoclonal de Significado Indeterminado (GMSI). Os pacientes com GMSI podem desenvolver mieloma múltiplo, mas a GMSI por si só não é prejudicial e não requer tratamento, somente visitas periódicas ao médico

DEZ DICAS SOBRE VOLUNTARIADO!!!


1) Todos podem ser voluntários.
Não é só quem é especialista em alguma coisa que pode ser voluntário. Todas as pessoas têm capacidades, habilidades e dons. O que cada um faz bem pode fazer bem a alguém.

2) Voluntariado é uma relação humana, rica e solidária.
Não é uma atividade fria, racional e impessoal. É relação de pessoa a pessoa, oportunidade de se fazer amigos, viver novas experiências, conhecer outras realidades.

3) Trabalho voluntário é uma via de mão dupla.
O voluntário doa sua energia e criatividade, mas ganha em troca contato humano, convivência com pessoas diferentes, oportunidade de aprender coisas novas, satisfação em sentir-se útil.

4) Voluntariado é ação.
Entre em contato com pessoas que fazem voluntariado. Informe-se!

5) Voluntariado é escolha.
Não há hierarquia de prioridades. As formas de ação são tão variadas quanto as necessidades da comunidade e a criatividade do voluntário.

6) Cada um é voluntário a seu modo.
Não há fórmulas nem modelos a serem seguidos. Alguns voluntários são capazes, por si mesmos, de olhar em volta, arregaçar as mangas e agir. Outros preferem atuar em grupo, juntando os vizinhos, amigos ou colegas de trabalho. Por vezes é uma instituição inteira que se mobiliza, seja ela um clube de serviços, uma igreja, uma entidade beneficente ou uma empresa.

7) Voluntariado é compromisso.
Cada um contribui na medida de suas possibilidades, mas cada compromisso assumido é para ser cumprido. Uns têm mais tempo livre, outros só dispõem de algumas horas por semana. Alguns sabem exatamente onde ou com quem querem trabalhar. Outros estão prontos a ajudar no que for preciso, onde a necessidade é mais urgente.

8) Voluntariado é uma ação duradoura e com qualidade.
Sua função não é de tapar buracos e compensar carências. A ação voluntária contribui para ajudar pessoas em dificuldade, resolver problemas, melhorar a qualidade de vida da comunidade.

9) Voluntariado é uma ferramenta de inclusão social.
Todos têm o direito de ser voluntários. As energias, recursos e competências de crianças, jovens, pessoas portadoras de deficiência, idosos e aposentados podem e devem ser mobilizadas.

10) Voluntariado é um hábito do coração e uma virtude cívica.
É algo que vem de dentro da gente e faz bem aos outros. No voluntariado todos ganham: o voluntário, aquele com quem o voluntário trabalha, a comunidade.

terça-feira, 23 de março de 2010

NOVO TERMO PARA DESIGNAR O TRANSPLANTE DE MEDULA ÓSSEA (TMO)


Transplante de Medula Óssea (transplante de células tronco hematopoéticas)

O transplante de medula óssea (TMO) é modalidade terapêutica utilizada no tratamento de inúmeras das doenças hematológicas, benignas ou malignas; hereditárias ou adquiridas.

O fundamento lógico para o transplante de células progenitoras está baseado no fato de que todas as células maduras que circulam no sangue: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas provém de uma única célula, contida na medula óssea, denominada célula progenitora ou “stem cell”, e atualmente o termo mais amplamente aceito é células progenitoras hematopoéticas (TCPH).

Assim, o termo transplante de medula de óssea denominado TMO, vêm sendo modificado por um termo mais específico: transplante de células progenitoras hematopoéticas: TCPH, pois tal denominação reflete melhor o tipo de procedimento realizado e o tipo de célula que o paciente irá receber para reconstituir sua medula óssea.

Dicas de Alimentação para Pacientes com Câncer


A sua dieta é parte importante do seu tratamento de câncer. Comer os tipos certos de alimentos antes, durante e após o tratamento pode ajudá-lo a se sentir melhor e manter-se forte.

Petiscos rápidos e fáceis:
Pães, bolinhos e bolachas

Pipoca com manteiga

Bolos e biscoitos feitos com grãos integrais, frutas, nozes, gérmen de trigo ou granola

Cereal

Queijo duro ou semi-macio

Bolo de queijo (cheesecake)

Sopas cremosas

Molhos feitos com queijo, feijões ou creme azedo

Frutas (frescas, em calda, secas ou purês)

Saladas ou sobremesas de gelatina

Granola

Ovos duros e temperados

Sorvete, frozen iogurte, picolés

Sucos

Milkshakes, bebidas instantâneas de café da manhã

Nozes

Manteiga de amendoim

Pão árabe e hummus

Pizza

Pudins e cremes à base de ovos

Sanduíches

Legumes (crus ou cozidos)

Leite integral ou semidesnatado ou achocolatado

Iogurte

Como aumentar as calorias:

Manteiga e margarina: adicione a sopas, purê de batatas e batatas assadas, mingaus de cereal, grãos, arroz, macarrão e vegetais cozidos.

Creme batido: use adoçado no chocolate quente, em sobremesas, gelatinas, pudins, frutas, panquecas, waffles.

Leite e creme: Use em sopas cremosas, molhos, pratos com ovos, massas de bolo, pudins e cremes à base de ovos. Coloque em mingaus ou cereais. Misture com macarrão, massas, arroz e purês de batata. Espalhe sobre o frango ou peixe ao assar. Use como liga em hambúrgueres, bolos de carne e croquetes. Use leite integral em vez de desnatado. Use creme no lugar de leite nas receitas. Faça chocolate quente com creme e adicione marshmallows.

Queijo: Derreta sobre cozidos, batatas e legumes. Adicione a omeletes e sanduíches.

Queijo cremoso (“creamcheese"): espalhe sobre pães, bolinhos, fatias de frutas e bolachas. Adicione a legumes. Forme bolinhas e passe em nozes picadas, gérmen de trigo ou granola.

Creme azedo: Adicione a sopas cremosas, batatas assadas, macarrão com queijo, legumes, molhos, molhos de salada, cozidos, carnes assadas e peixes. Use como cobertura para bolos, frutas, sobremesas de gelatina, pães e bolinhos. Use como molho para frutas e legumes frescos. Para uma boa sobremesa, misture a polpa de frutas, adicione açúcar mascavo e coloque na geladeira até que fique frio antes de comer.

Molhos de salada e maioneses: use com sanduíches, combine com carnes, peixes e ovos ou saladas de legumes, use como liga em croquetes, use em molhos ou pratos com gelatina.

Mel, geléia e açúcar: Adicione a pães, cereais, bebidas com leite e sobremesas de frutas e iogurtes. Use como cobertura para carnes, tais como frango.

Granola: Use em massas de biscoitos, bolinhos e pães. Espalhe sobre legumes, iogurtes, sorvetes, pudins, cremes à base de ovos e frutas. Faça camadas alternadas com frutas e ponha para assar. Misture com frutas secas e nozes para comer um petisco. Use como substituto do pão ou do arroz em receitas de pudim.

Frutas secas (uvas passas, ameixas, tâmaras, figos): Experimente cozinhar as frutas secas; sirva no café da manhã ou como sobremesa ou lanche. Adicione a bolinhos, biscoitos, pães, bolos, arroz e pratos com grãos, cereais, pudins e recheios. Asse em tortas e pastéis. Combine com legumes cozidos, tais como cenouras, batatas doces, inhame e abóboras. Combine com nozes ou granola.

Ovos: Adicione ovos cozidos picados a saladas e molhos, legumes, cozidos e carnes batidas no liquidificador. Faça um creme rico à base de ovos, leite e açúcar. Adicione gemas cozidas extras a recheios de ovos temperados e a recheios de sanduíches. Adicione ovos batidos a purês de batatas, purês de legumes e molhos. (Não deixe de cozinhar esses pratos depois de adicionar os ovos, pois os ovos crus contêm bactérias nocivas). Adicione ovos ou claras extras a cremes à base de ovos, pudins, quiches, ovos mexidos, omeletes e a massas de panqueca e rabanadas antes de cozinhar.

Preparo dos alimentos: Cubra as carnes e legumes com farinha de rosca. Se tolerar, refogue e frite os alimentos quando possível, pois esses métodos adicionam mais calorias do que assar ou grelhar. Adicione molhos ou caldos.

Queijo duro ou semi-macio: Derreta em sanduíches, pães, bolinhos, tortillas, hambúrgueres, cachorro quente, outras carnes ou peixes, legumes, ovos, sobremesas, frutas cozidas ou tortas. Rale e adicione a sopas, molhos, cozidos, pratos com legumes, purês de batatas, arroz, macarrão ou bolos de carne.

Queijo cottage/ricota: Use para rechear ou misture com frutas e legumes. Adicione a cozidos, espaguete, macarrão e pratos com ovos, tais como omeletes, ovos mexidos e suflês. Use em gelatinas, sobremesas tipo pudins, cheesecake e massa de panqueca. Use para rechear crepes e massas ou macarrões.

Leite: use leite em vez de água em bebidas e para cozinhar, quando possível. Use ao preparar mingaus, sopas, chocolate e pudins. Adicione molhos cremosos a legumes e a outros pratos.

Leite em pó instantâneo desnatado: Adicione ao leite regular e a bebidas com leite, tais como gemadas pasteurizadas e milkshakes. Use em cozidos, bolos de carne, pães, bolinhos, molhos, sopas cremosas, purê de batatas, pudins e cremes à base de ovos e em sobremesas a base de leite.

Sorvete, iogurte e frozen iogurte: Adicione a refrigerantes e a bebidas à base de leite. Adicione cereais, frutas, gelatinas e tortas. Bata no liquidificador ou misture com frutas macias ou cozidas. Alterne camadas de sorvete ou frozen iogurtes com fatias de bolo, biscoitos ou bolachas doces. Faça bebidas para o café da manhã com frutas e bananas.

Feijões/legumes: Cozinhe e use ervilhas, legumes, feijões e tofu em sopas ou adicione a cozidos, massas e pratos com grãos que também contenham queijos ou carne. Amasse feijões cozidos com queijo e leite.

Nozes, sementes e gérmen de trigo: Adicione a cozidos, pães, bolinhos, panquecas, biscoitos e waffles. Espalhe sobre frutas, cereais, sorvetes, iogurtes, legumes, saladas e torradas, como uma cobertura crocante. Use no lugar de farinha de rosca. Bata no liquidificador com salsinha ou espinafre, ervas e creme para fazer um molho para macarrão, massas ou legumes. Role bananas em nozes picadas.

Carne e peixe: Adicione carne ou peixe cozido e picado a legumes, saladas, cozidos, sopas, molhos e massas salgadas. Use em omeletes, suflês, quiches, recheios de sanduíche e recheios de frango ou peru. Recheie massas de tortas ou de biscoitos para fazer empanadas. Adicione a batatas assadas recheadas.