domingo, 24 de abril de 2016

Medula Óssea: O que é?


A Medula Óssea é um tecido gelatinoso que preenche a cavidade interna de vários ossos, responsável pela fabricação das hemácias (glóbulos vermelhos),  dos leucócitos (glóbulos brancos) e das plaquetas.
Os glóbulos vermelhos são os responsáveis por transportar o oxigênio dos pulmões até as células do organismo e o gás carbônico das células para os pulmões, para ser expirado. Os glóbulos brancos são responsáveis pelo sistema de defesa do organismo e as plaquetas são parte do sistema de coagulação do sangue.
Estes componentes do sangue são renovados constantemente e a Medula Óssea é a encarregada pelo processo. Importante ressaltar que as células plasmáticas também estão presentes na Medula Óssea. Elas fazem parte dos sistema imunológico do corpo e assim como as hemácias, os leucócitos e as plaquetas são produzidas na Medula Óssea, só que em menor quantidade representando menos que 5% das células produzidas.
O transplante de medula óssea é indicado para enfermidades que afetam o funcionamento da medula óssea, como doenças hematológicas, onco-hematológicas (leucemias e linfomas), imunodeficiências, genéticas hereditárias, alguns tumores sólidos e doenças auto-imunes. O tratamento por meio do transplante tem o objetivo de substituir a medula óssea doente, ou deficitária, por células normais de medula de um doador sadio, com o objetivo de regenerar a do paciente.

#sejadoador 

terça-feira, 12 de abril de 2016

O Linfoma possui um alto índice de cura!!!!!



Linfoma de Hodgkin (LH)




Os linfomas, de maneira geral, são tipos de câncer que têm início nos linfonodos (gânglios ou nódulos do tamanho de um grão de feijão) ou tecidos do sistema linfático – em alguns casos podem se originar também em órgãos como estômago e intestino. Para entender melhor: o sistema linfático é uma rede de vasos e estruturas (linfonodos) que abrigam diversas populações de linfócitos (como linfócitos B e T), que produzem anticorpos naturais para combater infecções. A doença acontece quando um linfócito tem seu DNA modificado e começa a se multiplicar sem controle, resultando em um acúmulo dessas células, formando massas tumorais. O perigo maior é quando a doença avança, se dissemina para outros órgãos e atinge a medula óssea. Os tipos de linfoma são linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não Hodgkin (LNH). 
A diferença entre os diversos tipos de LNH e o linfoma de Hodgkin está nos grupos de células acometidas: enquanto o LNH apresenta grupos lotados de células cancerosas, o de Hodgkin apresenta um número relativamente baixo de linfócitos B doentes (apenas desse tipo) misturados a demais subtipos de células saudáveis. E a boa notícia é que as chances de cura são maiores na comparação com outros linfomas: os de Hodgkin têm índices de remissão que podem chegar a 90%.
Após o diagnóstico de linfoma de Hodgkin, com exames em mãos, o médico classifica o estadiamento da doença:
Estágio I: quando há apenas um único grupo de linfonodos acometido ou um único órgão linfoide acometido.
Estágio II: quando estão envolvidos dois ou mais grupos de linfonodos do mesmo lado do diafragma.
Estágio III: quando os grupos de linfonodos acometidos estão em posições diferentes (acima e abaixo) do diafragma.
Estágio IV: quando estão envolvidos linfonodos e outros órgãos (como pulmões, fígado, ossos) e/ou medula óssea.
Além disso, há as classificações de sintomas A (quando há ausência de febre, suor e perda de peso) e B (com pelo menos um desses sintomas). Os pacientes com sintomas B recebem tratamento mais intensivo.
Você pode ainda ouvir falar que o linfoma de Hodgkin tem dois tipos: LH clássico e LH predominância linfocítica, com tratamentos diferentes. Em relação ao LH clássico, ele é classificado conforme as características do linfócito B doente, mas saiba que há poucas diferenças na maneira de tratá-los. Os tipos de LH clássico são esclerose nodular (mais comum, em pacientes mais jovens como adolescentes e adultos jovens, começando pelo pescoço e metade superior do corpo), celularidade mista (segundo tipo mais comum, acomete mais crianças e idosos), rico em linfócitos (em adultos mais velhos, na maioria das vezes na metade superior do corpo), e depleção linfocitária (forma menos comum que atinge pessoas mais idosas, afetando primeiramente os gânglios linfáticos do abdome, baço, fígado e medula óssea).
Se você foi diagnosticado com linfoma de Hodgkin, saiba que até os estágios mais avançados são curáveis! Para se sentir mais confiante, tenha uma boa conversa com seu médico, pergunte tudo o que quiser saber, fique por dentro dos avanços e pesquisas da medicina e conte com a Abrale para tirar dúvidas e conhecer os seus direitos!
* Curiosidade: a doença leva o nome de um médico britânico, Thomas Hodgkin, que a descreveu em 1832. A classificação de linfoma veio depois de 170 anos desse relato, pois foi só então que se atestou a origem do câncer a partir dos linfócitos.

(Abrale)